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De campeão a quase rebaixado, o que acontece com o Cats?

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Redação

10/04/2011 00:00
No ano passado, depois de uma arrancada meteórica, Taboão da Serra superou todos os adversários com um time jovem, técnico, cheio de vontade e interessantes revelações. Ninguém segurou a equipe taboanense, mesmo jogando fora de casa a grande final, se sagrou campeão e encheu de orgulho a cidade.
Mantendo a mesma base, o Cats estreou neste ano na série A3 com status de campeão, fez uma preparação digna de clube grande, enfrentou em jogos treinos o Santos, Guarani, Ponte Preta e outros clubes tradicionais do futebol paulista. Mas como explicar uma campanha tão fraca neste ano?

Foto: Eduardo Toledo

Torcida do Cats é artigo raro nos jogos da equipe taboanense dentro de casa
O time não ia bem, mas logo na quarta rodada o técnico Índio foi mandado embora e depois disso uma série de mudanças no comando da equipe resultou em um quase rebaixamento. De quem é a culpa? Impossível determinar, mas uma certeza é latente dentro do Cats: agora é hora repensar patrocínios, parcerias e objetivos.

O Cats entra agora em um período “sombrio” do futebol paulista. Caso não participe da Copa do Interior, que será organizada pela Federação Paulista de Futebol no segundo semestre, a equipe provavelmente será toda desmanchada, porque não existe nenhum torneio até janeiro de 2012.
O Cats revelou bons nomes, principalmente aqueles que vieram da base, que são moradores de Taboão da Serra. O caso de Leandrinho, morador do Jd. Leme,  talvez seja o mais emblemático, o jogador fez boas atuações em todo o campeonato e não foi contratado de outras equipes, ele surgiu na Copa São Paulo de 2010, vindo das categorias de base.
Desde o começo do campeonato, o presidente do Cats, Eduardo Nóbrega, dizia que o objetivo da equipe era permanecer na série A3. Apesar de ter conseguido o que imaginava, a equipe não correspondeu dentro de campo. A habilidade política de Nóbrega foi preponderante para que o time conseguisse disputar o campeonato sem ter um estádio com 10 mil lugares, exigência da Federação.
A proposta de ampliação do estádio para o próximo ano é fundamental para que o Cats tenha garantida a sua permanência na A3. Mas para que 10 mil lugares se a torcida dificilmente chega a 200 torcedores? Levar a torcida para as arquibancadas talvez seja a tarefa mais difícil para o próximo ano.
Outra incerteza que Taboão precisa resolver imediatamente é a questão com a parceria que mantém hoje o futebol profissional. Atos de insubordinação, dificuldades em negociações e até mesmo uma briga interna entre diretoria e parceiros levaram o clube a difíceis momentos, principalmente nos últimos jogos.
O Cats precisa definir de uma vez por todas qual é o apoio que recebe da prefeitura e da secretaria de esportes. Conta simples: tem apoio ou não tem? A partir daí, é hora de levantar a cabeça e seguir em frente.
O Cats é um patrimônio de Taboão da Serra, tem sua torcida, tem o apoio de boa parte da população e já revelou craques que brilham hoje nos gramados de todo mundo. O que todos esperam é que 2012 seja um ano mais vitorioso para a cidade.
 

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