Homens aderem campanha do Laço Branco em Taboão da Serra
Durante a palestra, Figueiredo contou a história de como surgiu à campanha. Em 06 de dezembro de 1989, um rapaz invadiu uma aula em uma faculdade de engenharia em Montreal, no Canadá e pediu para que todos os homens se retirassem da sala. Em seguida, atirou em todas as mulheres presentes; 14 delas morreram. A alegação do rapaz era de que ele não suportava a idéia de ver mulheres estudando engenharia, uma profissão tipicamente masculina. O crime mobilizou a opinião pública daquele país e gerou um grande debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres. Um grupo de homens decidiu se organizar pra dizer que apesar de existirem homens que cometem a violência, existem outros que repudiam essa atitude e elegeram o laço branco como símbolo dessa campanha.
Foto: Sandra Martins | Divulgação
Homens abraçam a campanha pelo fim da violência contra a mulher
Com o apoio da UniFem (órgão das Nações Unidas para a igualdade da mulher), foi criado o Dia Internacional da Não –Violência contra as Mulheres que tem suas ações estendidas até o dia 06 de dezembro, dia do massacre de mulheres no Canadá. A Campanha do Laço Branco também foi levada para outros países nas duas últimas décadas: Índia, Japão, Vietnã, Noruega, Suécia, Finlândia, Portugal, Espanha, Quênia, Marrocos, Israel Austrália, Estados Unidos dentre outros países.
No Brasil a campanha do Laço Branco quer promover a participação dos homens na luta contra a violência praticada contra a mulher. “Não podemos fazer vistas grossas. Não podemos fugir da responsabilidade pelo combate à violência. Devemos nos lembrar que temos mães, irmãs, filhas, amigas que podem ser vítimas”, disse Figueiredo. Ao final, todos os homens presentes colocaram o laço branco, mostrando que aderiram à campanha.
Para saber mais, acesse: www.homenspelofimdaviolencia.com