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Votação emperra e escolha da nova mesa diretora é adiada

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Redação

08/12/2010 00:00
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A sessão da Câmara Municipal desta terça-feira, dia 7, refletiu bem o clima tenso entre os vereadores que deveriam ter votado a nova mesa diretora para o biênio 2011-2012. Separados em dois grupos, os parlamentares não chegaram a um consenso e a partir daí uma serie de manobras regimentais acabaram bloqueando a votação.

 Ouça entrevista exclusiva com o vereador Paulo Félix sobre a sessão

Pelo regimento interno da Câmara Municipal, a eleição da nova mesa só pode ser feita durante a Ordem do Dia, período que vai das 18h às 20h, quando deve ser encerrada impreterivelmente. Diante da indefinição de um nome que seja consenso entre os dois grupos, a queda de braço parlamentar começou exatamente às 18h30, quando o vereador Olívio Nóbrega evocou o artigo 103, que paralisa a sessão para uma reunião das lideranças.

Foto: Divulgação

Vereadores conversam durante sessão tumultuada na Câmara de Taboão

Após a reunião que durou quase 20 minutos, Olívio Nóbrega explicou o motivo da paralisação: um erro na ata da sessão anterior. Experientes, os parlamentares Paulo Félix, Carlos Andrade, Valter Paulo e Olívio, usaram o conhecimento do regimento para travar a sessão. A tensão aumentou no plenário, o grupo de vereadores que possui a maioria na Câmara tentou em vão medidas que agilizassem a votação.

Após a correção da ata, que foi lida na íntegra pela primeira vez no ano, a sessão mais uma vez ficou travada por manobras regimentais. Olívio Nóbrega usou da sua experiência para discutir as mudanças na ata. Paulo Félix e Carlos Andrade também embarcaram na ideia e o relógio bateu 20h. Já não dava mais tempo para nada.

A votação ficou adiada para a próxima terça-feira, dia 14. Durante a semana, os dois grupos devem buscar um acordo. “A votação vai depender da evolução dos acontecimentos, se não houver interferências indevidas na eleição da presidência da Câmara, vai ter a votação e a Câmara vai ficar em paz”, disse Paulo Félix.

O vereador ainda disse que se houver nova interferência externas, a votação na próxima semana também poderá ser bloqueada. “O presidente da Câmara tem que ser presidente da Casa e não de facções. Queremos mais uma semana para amadurecer os debates, para ver se é possível um consenso maior em relação aos rumos que a Casa tomará no ano seguinte”, disse.

 

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