Saúde respiratória e a baixa umidade do ar
Todos sofremos as consequências, que incluem garganta seca, olhos ardentes e dificuldade respiratória. Mas sofrem mais ainda aqueles já portadores de doenças respiratórias crônicas, como a asma, rinite alérgica ou a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
A baixa umidade do ar, aliada à poluição, promove irritação das mucosas respiratórias e consequente inflamação, que predispõe estes pacientes às crises de exacerbação.
Para minimizar os efeitos, é muito importante prestar atenção no ambiente à nossa volta. Evitar o cigarro, manter a casa limpa e arejada, providenciar a correta manutenção do ar-condicionado, tanto em casa, como no trabalho ou no carro são algumas medidas essenciais.
Nessa época do ano, também a prática de atividade física merece atenção redobrada. O ideal é evitar as corridas ou caminhadas ao ar livre, especialmente em locais com grande circulação de veículos.
Outras recomendações importantes são fazer uma boa hidratação tomando pelo menos dois litros de água ou suco por dia. Isso alivia a sensação de secura na garganta e nas vias aéreas. Pingar soro fisiológico no nariz, colírio nos olhos e usar hidratante na pele também ajudam.
O ambiente também pode ser hidratado com vaporizador ou mesmo com medidas mais simples tais como estender uma toalha felpuda úmida ou colocar bacias com água no quarto ou ainda tomar banho com a porta do banheiro aberta, para que o vapor se espalhe pelo ambiente.
E não apenas diante destas condições climáticas, mas em qualquer situação, procure um especialista em caso de desconforto excessivo ou dúvidas. O atendimento preventivo é a melhor maneira de evitar crises graves.