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Alunos do Liceu de Artes Municipal aprendem a fazer de objetos, instrumentos

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Redação

01/04/2010 00:00
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Ao invés de guardar bombons ou flores, vidros comuns como bombinieres, aquários e taças de sorvete se transformam em instrumentos na oficina Frangância das Freqûencias, do músico Pax Bittar. A oficina tem como objetivo descobrir novos sons através de objetos e é realizada gratuitamente no Liceu de Artes Municipal de Taboão da Serra aos sábados, das 10 às 12 horas, até o final de maio.

De acordo com o idealizador do projeto, Pax Bittar, não é necessário ser músicos para fazer parte das aulas. “O que trabalhamos é a sensibilidade do ouvir e você não precisa saber tocar nenhum instrumento para participar. O objetivo é sair daquela forma rígida da música e trabalhar com a forma mais lúdica, por isso é interessante até para pessoas que trabalham com dança e teatro”, explica.

Foto: Divulgação

A aluna Mayane diz que ficou curiosa para conhecer a oficina

É o caso do aluno Sidnei Akyioshi que trabalha como contador de histórias e viu na oficina uma forma de aprimorar seu trabalho. “Gosto de interpretar histórias usando outros recursos como a musicalização e com certeza vou usar essa nova técnica para incrementar os contos”, diz.

Alguns alunos que já faziam outro curso de música no Liceu se inscreveram na oficina para descobrir novos sons. Acostumados a tocar instrumentos de percussão, corda ou sopro muitos se surpreendem ao encontrar na sala de aula objetos de vidro cheios d’água. “Faço aula de violino e fiquei muito curiosa em saber como era essa oficina porque a música me cativa e tudo que em som desperta meu interesse”, revela Mayane Monteiro dos Santos. 

O professor Pax explica que a água dentro dos objetos serve para obter a afinação adequada e que é possível tirar som de qualquer objeto. “Aqui o aluno aprende instrumentação, timbres, ritmos, técnica e composição de repertório. Com dedicação é possível até formar uma orquestra com objetos inusitados”. 

Pax Bittar

Idealizador do grupo de música instrumental Coração Quiáltera e criador do projeto Intercâmbios Sonoros, o compositor Pax Bittar desenvolve desde 1999, pesquisa musical voltada à área da percussão. É compositor, pesquisador, diretor musical, regente, professor, arranjador, percussionista, contra baixista, violonista, técnico de som e luthier. Já compôs mais de 100 peças musicais, fez a direção musical de diversas peças de teatro e do grupo de percussão Batuntã, além de gravar produzir e dirigir CD do grupo de MPB Camiranga, onde atuou como arranjador e regente. 

Serviço

Para se inscrever na oficina, basta procurar o Liceu de Artes Municipal
Rua das Camélias, nº 20 – Parque Assunção
Mais informações: 4135-1780

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