EM ALTA
Home

28 escolas estaduais de Taboão estão em greve, afirma Apeoesp

3 min de leitura
Foto do autor

Redação

11/03/2010 00:00
• Siga o Portal O Taboanense no Instagram, no Youtube e no X e fique por dentro de tudo que acontece na nossa cidade

 

A Apeoesp subsede Taboão divulgou nesta terça-feira, dia 9, os primeiros índices de paralisação dos professores do Estado em Taboão da Serra região. Das 28 escolas da cidade, sete estão com índice de paralisação entre 90 e 100% dos professores. Outras cinco estão com paralisação parcial. Esses dados correspondem ao segundo dia de greve e vale ressaltar que ainda não houve um Comando de Greve no município.

Em Embu das Artes, das 43 escolas do município, nove estão com 90 e 100% de paralisação, mas segundo informe da Apeoesp há vários Comandos de Greve circulando na cidade, esses dados é de apenas um comando. A paralisação na cidade deve ser muito superior, segundo informou o sindicato dos professores. Em Itapecerica da Serra das 32 escolas, 13 estão paralisadas.

“Das 140 escolas abrangidas por nossa subsede, temos informações de 34, sendo que destas, apenas seis não paralisaram. Com base nesses dados podemos concluir que nosso índice hoje é de 20% paralisação”, afirma José Afonso, secretário da Apeoesp subsede Taboão.

De acordo com a Associação dos Professores de Taboão da Serra, na escola Isabel A. Redentora os professores estão sendo pressionados para não aderirem à greve.

“A escola Isabel A. Redentora encontra-se em plena atividade, sendo que a atual vice-diretora, Sra. Sônia Regina da Costa, (efetiva nesta escola como professora), disse ao quadro de professores que vai colocar eventual nas aulas dos professores que aderirem à greve, pois a ordem da dirigente é essa, intimidar seus professores e afirmar que a greve é ilegal”, comunicou o secretário Afonso via e-mail.

“A verdade é que esse argumento faz parte da política terrorista do governo José Serra para enfraquecer a greve. Mas se lembramos da greve de 2008 esse mesmo argumento foi utilizado contra o professor em estágio probatório e não há nenhum caso onde esse professor foi punido ou prejudicado por aderir à greve”, completa.

Em entrevista ao Uol News, o governador José Serra disse que a paralisação não passa de 1%, índice negado pelo sindicato.

 “Assim como na greve de 2008, o governo procura ignorar a greve. Nossa greve está em construção e é natural que o índice de paralisação cresça ao passar dos dias. Se temos 20% de paralisação em nossa região, a tendência é que o movimento cresça e se fortaleça durante a semana. Mas mesmo no segundo dia de greve, regiões como Ribeirão Preto e Franca, já têm índices de 80 e 60%, respectivamente. A melhor forma de responder Paulo Renato é fazer avançar a greve e lotar a Avenida Paulista no dia 12 de março, sexta-feira, às 14 horas”, finaliza José Afonso.

 

A categoria reivindica 34,3% de aumento salarial e incorporação dos benefícios ao salário base dos professores.

Notícias relacionadas