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Para Prefeitura, IPTU subiu devido a “supervalorização” de imóveis
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Em release (matéria institucional) enviado pela Prefeitura na tarde desta terça-feira, dia 2, o aumento do IPTU tem uma justificativa: a supervalorização dos imóveis da cidade. O texto enviado pela assessoria de comunicação afirma que foi realizado um estudo técnico que apontou essa tendência.
Na matéria, a prefeitura afirma que os fatores que mais implicam no reajuste são “proximidade de equipamentos públicos, vias de acesso, centros comercias, localização, tipo de construção e padrão de acabamento do imóvel”. Segundo Ivan Bonadio, diretor do Cadastro Imobiliário do município, a Prefeitura está, apenas, “seguindo os mesmos padrões dos municípios vizinhos”. Bonadio ainda afirmou, de acordo com a assessoria, que “a atualização é necessária para que os imóveis da cidade não sejam desvalorizados”.
Reprodução
Carnê do IPTU que começou a ser entregue na cidade e é motivo de polêmica pelo reajuste
No release enviado para todos os órgãos de imprensa da região, Bonadio exemplifica a defasagem que muitos imóveis tinham no valor venal. “Um imóvel na rua Antonio de Oliveira Salazar, no Jardim São Salvador, estava valendo R$ 55 mil, com a correção, agora vale R$ 106 mil”.
A prefeitura ainda justifica o aumento dizendo que “os moradores que tiveram um aumento maior no IPTU são aqueles que pertencem aos bairros que mais se valorizaram nos últimos anos”. No texto a prefeitura informa ainda que o estudo que definiu os novos valores “seguiram normas técnicas, exigindo uma disponibilidade maior dos grandes empreendedores e poupando as áreas de interesse social”.
Para o secretário de Finanças, Maruzan Corado, a correção é necessária, por uma questão tributária e legal. “Tínhamos que tomar essa atitude. Além disso, Taboão da Serra cresceu muito nos últimos anos, recebeu investimentos expressivos do governo em todas as áreas e hoje é a principal cidade da região, alvo de uma grande especulação imobiliária e geradora de empregos. Seguimos critérios, que acima de tudo, respeitaram o direito à cidadania, justiça social e tributária, prioridade deste governo”, conclui.
O texto enviado pela assessoria de comunicação não informa qual foi a empresa que realizou o estudo técnico que determinou o aumento do imposto e nem quanto foi pago para a realização do mesmo.