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Cinco casas continuam interditadas por causa de deslizamento
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cidade
O drama vivido pelos moradores de um condomínio fechado no Pq. Assunção continua uma semana após o deslizamento que atingiu o local. Cinco casas continuam interditadas pela Defesa Civil e os moradores estão vivendo em um flat alugado pela construtora. A rua das Camélias, que passa por cima do barranco, também está interditada, pois ameaça cair.
O deslizamento aconteceu na manhã de terça-feira, dia 8, após uma madrugada inteira de chuvas. A força da terra que desceu foi tão grande que derrubou um muro e atingiu três casas que ficaram grandes rachaduras. “Não sabemos o que fazer, só temos que esperar para ver o que pode ser feito”, disse uma moradora.
Foto: Eduardo Toledo
Terra continua no condomínio: há risco de novos deslizamentos
Os moradores convivem há sete dias com a terra que invadiu o condomínio. A Prefeitura espera a conclusão de um laudo técnico do Instituto de Geologia para saber se pode retirar a lama que ocupa parte do estacionamento. “Temos que tomar cuidado, não podemos simplesmente remover essa terra, o perigo de novos deslizamentos é iminente”, disse Carlos Senna, coordenador da Defesa Civil.
Além do perigo de novos deslizamentos, os moradores que continuam no condomínio passaram a conviver ratos e insetos. “Antes do deslizamento não tinha nada disso, agora a gente vê umas ratazanas enormes andando nas casas”, afirmou outra moradora que pediu anonimato.
Para tentar minimizar os efeitos da chuva, a Defesa Civil instalou lonas no barranco, mas a medida é provisória. O que mais preocupa a Prefeitura no momento é a situação da rua das Camélias, próximo ao instituto Asas Brancas. A via cedeu e apresentou rachaduras, o tráfego de carros foi interditado no local para evitar uma tragédia ainda maior.
Ao contrário do que foi divulgado na semana passada por alguns veículos de comunicação da região, a empresa responsável pela contrução do condomínio é a Imopar, que está auxiliando as famílias com o aluguel do Flat. Na próxima sexta-feira representantes da construtora devem realizar uma reunião com os moradores para buscar uma solução para o caso.