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A Polícia Civil do Embu resolveu em menos de 24 horas o sequestro de uma criança que foi raptada no Paraná e trazida para o Embu das Artes.O bebê, de apenas três meses, estava na casa da filha de uma suspeita do crime, uma mulher identificada como Angelina Bezerra que é procurada pela polícia. O genro da mulher, identificado como Valdir Silva Chagas, está preso na cidade de Campina Grande do Sul acusado de ter participado do sequestro.
A mãe do bebê, Elisabete Cristina da Silva, de 32 anos, acusa Angelina de ter praticado o crime no Paraná. Valdir Silva Chagas disse à polícia que a sogra havia simulado uma gravidez para enganar o marido e que Elisabete teria topado entregar a filha para Angelina por R$ 2 mil. Segundo ele, a mulher teria mudado de ideia.
Foto: reprodução

A cabelereira Angelina está sendo procurada pela Polícia Civil de Embu
Com a recusa de Elisabete, Angelina e Valdir teriam bolado um plano. Ofereceram carona para a mãe da criança. Em um posto, eles pararam para comprar fraldas e leite. Enquanto Elisabete comprava os produtos, os dois, que ficaram com a criança no carro, teriam fugido.
Funcionários do posto ajudaram Elisabete e avisaram a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que fez um cerco e deteve o veículo pouco depois na Régis Bittencourt, na altura do município de Cajati.Valdir estava sozinho no carro e indicou vários endereços onde Angelina e o bebê poderiam ser encontrados. Ele disse ainda que a sogra se desesperou quando Elisabete desistiu de vender a filha e resolveu abandonar a mãe da criança no posto.
Mãe nega versão
Elisabete disse ter sido enganada e negou as afirmações de Chagas, de que ela topou vender a filha por R$ 2 mil. "Nunca pensei em vender a minha filha. A minha família tem condições", afirmou. O bebê está sob os cuidados do Conselho Tutelar de Embu das Artes até que o seu destino seja decidido.
Polícia age rápido
A Polícia Civil de Embu das Artes agiu rápido e conseguiu localizar a criança em menos de 24h. “Assim que fomos informados do caso colocamos uma equipe só para desvendar esse sequestro, tínhamos algumas pistas que foi passada pela mãe da vítima e conseguimos localizar o bebê”, afirmou José Messias Pignataro, chefe dos investigadores.
Os policiais Eduardo e Rosana foram os responsáveis pela localização da criança. Na casa onde o bebê estava, Luana Bezerra, filha da acusada, cuidava de outras quatro crianças. “Ela tentou dificultar, disse que não sabia o nome da prórpia mãe e nem onde ela estava”, disse Rosana.
As quatro crianças que estavam na casa são filhas de Adriana Bezerra, filha mais velha de Angelina. A Polícia Civil estuda a possibilidade de realizar exames de DNA para saber se as crianças são realmente filhas de Adriana. Quem tiver informações sob o paradeiro de Angelina pode ligar para os números 4704-2020, 4704-6770 e 4781-4024