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Vereador sugere plebiscito sobre transporte complementar

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Redação

13/11/2009 00:00
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No dia 27 de novembro vai acontecer a licitação para regulamentar o transporte complementar municipal, mas isso não significa, necessariamente, que a questão estará encerrada. Para qualquer lado que se olhe na cidade há sempre um grupo de pessoas discutindo “a falta que as lotações estão fazendo”,  ou algum  trabalhador ligado ao transporte alternativo lamentando e reclamando por estar desempregado.

Na Câmara a situação não é muito diferente, há os que defendem a licitação com unhas e dentes; os que apóiam, mas acreditam que a suspensão foi um tanto exagerada; e os que não apóiam, de jeito nenhum, a forma com que o sistema estava operando.

Na última terça-feira, dia 10, na sessão da Câmara, mais uma vez o assunto entrou em pauta, o vereador Cido apresentou um abaixo-assinado com 20 mil de assinaturas, segundo ele, “de pessoas descontentes com a paralisação do transporte alternativo realizada pela prefeitura”.

O assunto gerou polêmica e foi debatido em tribuna entre o autor e o líder do governo. Paulo Félix é totalmente contra realizar um plebiscito antes da licitação, para ele essa é uma atitude “precipitada e inoportuna”.

 “Não se pode tirar coelho da cartola, o transporte não está bom, mas está nascendo um novo. Acho precipitado fazer um plebiscito agora antes da licitação que acontecerá dia 27 de novembro. Acho que esse não é o momento, antes, existem outras medidas a serem tomadas”, diz.

Para o vereador Cido essa será uma forma de acelerar as mudanças, pois ele acredita que a população tem direito de opinar, ninguém melhor do que o usuário do transporte público para apontar o que está errado,  e o que necessita de melhorias.

“O plebiscito vai de encontro ao que o povo quer e necessita. Vai haver a licitação, não sei quem vai ganhar, seja quem for o usuário tem quer ser beneficiado. Também sei que é necessário regulamentar o transporte alternativo, mas o Prefeito podia ter sido mais maleável e ter deixado as lotações rodando até que fosse concluída a licitação. Não mudaria nada, hoje existem carros rodando de pessoa física nas linhas permitidas, por que os outros também não poderiam rodar?”, comenta.

O parlamentar disse que está conversando com seus pares para que entendam a importância e a necessidade do plebiscito. “Quero que seja realizado ainda este ano”, diz, e complementa: “os custos não podem ser um empecilho, não se pode pensar no quanto vamos gastar, mas o quanto isso trará de benefícios para a população”.

Outra questão levantada foi sobre o monopólio que pode acontecer no transporte da cidade, caso a Viação Pirajuçara, que também participa do processo licitatório, vença a licitação. Idéia que não agrada nem mesmo quem defende o governo.

“O transporte público de Taboão da Serra não pode ser monopolizado”, declara Cido. Félix diz que é função do Poder Público fiscalizar o transporte e disse que iria comunicar o Prefeito Evilásio sobre essa questão.

”Como líder do Governo, eu vou cobrar melhorias e a fiscalização. A população merece um transporte de qualidade”, finaliza Félix.   

O presidente da Câmara, Jose Luiz Elói, também é a favor do plebiscito. ”Sou a favor do plebiscito, a opinião da população sobre o que está acontecendo na cidade é muito importante”, diz.

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