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Vice-prefeita diz que carências estão sendo “sanadas”

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Redação

20/10/2009 00:00
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O Orçamento Participativo (OP) é um forte instrumento que a população tem para participar de forma coletiva das políticas públicas. Este modelo de gestão existe há três anos em Taboão da Serra e aos poucos vem ganhando espaço no município. Segundo a vice-prefeita, professora Márcia, o OP vem ajudando a sanar as carências mais urgentes da cidade.

De acordo com Márcia, a cada ano as necessidades mudam, “no primeiro ano do OP a maior demanda era a saúde, no segundo era a manutenção da cidade e creche, este ano, que é o terceiro, a maior prioridade é creche e a demanda coletiva é meio ambiente. Isso significa que as carências estão sendo sanadas a cada ano”, completou.

Foto: Divulgação

A vice-prefeita Professora Márcia, durante entrega do relatório final na Câmara Municipal

Existe um mapa de toda a demanda da cidade e da renda per capita de cada região, é desta forma que se define qual região terá suas necessidades supridas em primeiro lugar. Quanto a questão ambiental, será instalado um galpão na usina que irá receber o material recolhido da coleta seletiva.

“Algumas regiões poderão ter 100% das suas necessidades atendidas, outras não. Tudo dependerá da recuperação que a cidade terá, perdemos muito em arrecadação e provavelmente muita coisa ficará sem fazer. Mas o importante é que a comunidade entenda a importância de participar de maneira atuante.”, acredita Márcia.

A cidade de Taboão foi subdividida em 10 regiões, cada uma decidiu sua prioridade e a da cidade, além das temáticas. O orçamento participativo é coordenado pela vice-prefeita, professora Márcia. O convite à população foi feito através de cartazes, panfletos, mobilização das associações de bairro e mala direta.

“Foram três mil cartazes colados na cidade, faixas e panfletos, convidando a população a participar das plenárias. A participação popular ainda não é a espera e desejada, a média era de 50 a 70 pessoas, mas esse é apenas o começo”, diz a vice-prefeita.

Esse é um processo bianual, isso significa que o poder Executivo e Legislativo tem dois anos para cumprir o que foi proposto no OP, isso é claro, após a votação dos vereadores que deve acontecer até dezembro deste ano.

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