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Prefeitura de Taboão da Serra troca unidade de saúde por AME
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Por Bruno Anderson, da Gazeta SP
O governo de São Paulo anunciou, na última semana, que a região sudoeste da Grande São Paulo será contemplada, até o final de 2010, com uma unidade de atendimento do Ambulatório Médico de Especialidades (AME). A unidade será instalada em Taboão da Serra e terá o objetivo de resolver o problema enfrentado pela população na marcação de exames e consultas, e desafogar a demanda de procedimentos hoje concentrada nos Hospitais Geral do Pirajuçara (HGP) e de Itapecerica da Serra (HGIS).
Para a instalação do AME, o prefeito de Taboão da Serra, Evilasio Farias (PSB), teve que fechar a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jd. Helena e cedeu o prédio para as instalações do ambulatório. O gerenciamento de exames na unidade passa a ser de responsabilidade do Estado. O AME, segundo apurou a Gazeta, nasce com o propósito de atender pacientes da cidade e de Embu das Artes. Porém, há a necessidade de expandir a referência para Itapecerica, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra e Juquitiba, municípios que completam a região.
Foto: Divulgação

Unidade do Jd. Helena funcionará no Jd. Maria Rosa de forma provisória
A secretaria Estadual de Saúde informou, por meio de sua assessoria, que “ainda não finalizou o projeto do ambulatório e que a definição da área de cobertura está em análise”. Com a grande demanda de atendimento, é quase certo que a unidade seja para garantir a cobertura de toda a região, já que o déficit de vagas no HGP e HGIS é alarmante. Fato como este aconteceu no município de Praia Grande, no litoral sul paulista, que inaugurou sua unidade no último dia 28 e será responsável pelo atendimento de 840 mil pessoas, divididos em sete municípios da baixada.
O AME Taboão terá capacidade para fazer 12 mil consultas, em 30 especialidades diferentes, e 9 mil exames por mês, para uma população estimada em 1 milhão de pessoas. O secretário de Saúde de Taboão, Jose Alberto Nogueira, garantiu que a os “procedimentos realizados na antiga UBS permanecem”. Segundo informações obtidas pela reportagem, a prefeitura trabalha nos bastidores com a hipótese de acabar com a realização de exames no Jd. Helena e destinar os trabalhos para outras unidades, o que pode limitar o acesso dos pacientes devido à falta de estrutura nesses locais. O posto realizava cerca de14 mil consultas por mês.
A prefeitura vai transferir a unidade de dois andares e 2 200 metros quadrados para um pequeno prédio na região central. A dona de casa, Edwiges Albergues, 59, acredita que a “mudança pode piorar o atendimento”. Já Márcia Regina, vice-prefeita de Taboão e líder do movimento que pede a ampliação do HGP, comemora. “O AME é uma conquista. Há mais de três anos que o movimento pede soluções para a saúde da região”.