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Taboão da Serra já registrou três casos da gripe A

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Redação

20/07/2009 00:00
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A Secretaria Municipal de Saúde confirmou na última sexta-feira, dia 17, que Taboão da Serra já registrou três casos da gripe suína, conhecida como Influenza A (H1N1). Segundo o secretário José Alberto Tarifa, todos os três pacientes foram tratados e passam bem. Nenhum dos doentes foi infectado na cidade.

Os casos foram registrados em junho e atualmente Taboão da Serra não possui nenhum morador sendo atendido ou com suspeita da gripe. “As três pessoas que pegaram a gripe foram contagiadas fora da cidade, as três foram tratadas, já tiveram alta e passam bem”, afirmou José Alberto.

Foto: Eduardo Toledo

População passou a procurar mais as unidades de saúde do município

Segundo o secretário de saúde, com a nova doença a procura de atendimento nos postos de saúde aumentou bastante nas últimas semanas. “Muitas pessoas que tem a gripe comum procuram principalmente os Pronto-Socorros, com medo que seja algo mais grave. Apesar do aumento, estamos preparados para atender a todos”, disse.

José Alberto ainda disse que a secretaria municipal de saúde continua fazendo os exames conforme o protocolo do Ministério da Saúde. “Continuamos fazendo os exames, o Ministério da Saúde mudou o protocolo, como a quantidade de suspeitas subiu muito, eles estão fazendo o exame apenas em que está com o estado um pouco mais grave”.

São Paulo é o Estado que mais registra casos. Segundo comunicado do Ministério da Saúde, no dia 10 de julho o número de casos era de 512, com duas mortes confirmadas no Estado. Osasco, que faz divisa com Taboão da Serra, registrou o primeiro caso de morte pela doença em São Paulo. Campinas investiga a morte de seis pacientes que apresentavam os mesmos sintomas da Influenza A (H1N1).

De acordo com o secretário de saúde, a gripe A é muito semelhante a gripe normal. “A Influenza A tem, inclusive, a taxa de letalidade um pouco menor do que com a gripe normal. A diferença é que a gripo A é mais fácil de ser transmitida, ela é mais contagiosa e se espalha mais rapidamente”.

José Alberto orienta as pessoas a se proteger da doença. “É importantíssimo o ato de lavar as mãos. É preciso lavar bem, esfregar as palmas das mãos, entre os dedos, as unhas também. E se for possível, evitar aglomerações”.

 

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