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Eleição esquenta o clima na Câmara Municipal
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A última sessão da Câmara Municipal de Taboão da Serra foi marcada por protestos. De um lado, membros da oposição pediram o afastamento do prefeito Evilásio Farias do cargo, por causa das denúncias contra membros do seu governo publicadas em jornais da cidade. Do outro, integrantes de partidos da base do prefeito demonstravam apoio a ele e ameaçaram criar uma nova CPI contra a gestão do ex-prefeito Fernando Fernandes.
A tensão permaneceu durante todo o período da sessão, dentro e fora do parlamento e só não foi agravada por conta do acordo feito entre os parlamentares.
Foto: Sandra Pereira | Portal O Taboanense
Protesto na Câmara esquentou o clima da sessão
Enquanto os vereadores discursavam expondo os seus pontos de vista sobre a questão, os opositores protestavam. Os que pediam o afastamento do prefeito Evilásio Farias gritavam empunhando bandeiras com frases como: Fora Evilásio, Prefeito corrupto, entre outros.
O clima só não ficou pior porque os vereadores discutiram o pedido de afastamento do prefeito sozinhos, fora do plenário. Eles fecharam um acordo visando impedir qualquer tipo de interferência no pleito eleitoral do próximo dia 5.
“O povo é quem vai escolher no dia 5 de outubro o prefeito que vai governar a cidade. Quem tem que decidir a eleição é o povo e não a Câmara Municipal”, disse o presidente da Casa José Luiz Eloi.
Os vereadores Olívio Nóbrega e Maurício André sustentaram o pedido de afastamento do prefeito alegando que as denuncias divulgadas nos jornais da cidade são suficientes para justificar a medida. Ambos argumentaram que cabe à Câmara o papel de fiscalizar as ações do executivo.
Maurício André, que é candidato a vice-prefeito na chapa de Fernando Fernandes apresentou na Tribuna da Casa cópias de escrituras de imóveis e terrenos, que, segundo ele, foram adquiridos de forma ilegal por integrantes do atual governo municipal.
O líder do governo na Câmara, Wagner Ekstein, negou as denúncias e rebateu as mesmas atacando secretários da administração de Fernando Fernandes. A crítica que ele fez a advogada Marilene Trappel de Lima, ex-secretária de Assuntos Jurídicos do governo de Fernandes, repercutiu negativamente entre os demais parlamentares, a ponto de obrigá-lo a se retratar.