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Lentidão das obras atrasa implantação do Parque do Tizo

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Redação

08/05/2008 00:00
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Dois anos após o anúncio da criação oficial do Parque do Tizo os moradores que lutam pela implantação do parque tem muito pouco a comemorar. Eles alegam que quem passa pela Avenida Engenheiro Heitor Antonio Eiras Garcia percebe o abandono do local onde poucos homens trabalham para cercar a área. Além disso, observam que o ideal seria o governo do Estado instalar no local um posto da Polícia Ambiental que funcionasse durante 24 horas. A criação do parque é reivindicada por moradores de São Paulo, Taboão da Serra, Cotia, Osasco e Embu das Artes. 

 “O posto de Polícia Ambiental iria garantir a proteção e integridade da Mata Atlântica do Parque Tizo, que tem 1.500.000 metros quadrados e mais a Mata da Caixa Beneficente da Polícia Militar, na Cidade de Taboão da Serra, com 500.000 metros quadrados. Isso acabaria com a possibilidade de invasões e evitaria a destruição da mata”, salienta o  professor e ecologista Nilton Benedito Esteves, síndico Condomínio Rural Jardim Iolanda.

Ele lembra que o decreto de criação do parque, assinado pelo então governador Geraldo Alckmin, previa a destinação de uma verba de R$ 5.000.000,00 para o cercamento urgente do local, entretanto, passados mais de dois anos o isolamento da área não foi concluído. “Se era para ser feito com urgência porque então a velocidade de tartaruga para o cercamento?”, questiona.

Há vários anos os moradores das cidades da região oeste do Estado lutam para garantir a preservação da área, reservada à construção de conjuntos habitacionais. Eles percorreram repartições públicas, falaram com autoridades e hoje continuam se mobilizando para garantir que o parque seja efetivamente implantado.

A área é o último fragmento de mata atlântica da região oeste de São Paulo. A luta pela preservação do verde, transformando essa área num Parque ecológico, envolve moradores das cinco cidades. O lugar tem 1,5 milhão de metros quadrados. É maior do que o Ibirapuera.

Os moradores que encabeçam a luta em prol do parque garantem que nenhum outro da cidade tem essa proporção de mata atlântica tão bem conservada.

Atualmente, a proteção da área está sob responsabilidade da CDHU, que também é responsável pela elaboração do projeto desse parque. O governo pretende realizar pesquisas na área para saber como um fragmento de vegetação pode se manter tão bem preservado dentro da área urbana.

Segundo a assessoria de imprensa do governo do Estado o isolamento da área que compõe o parque do Tizo está tendo o andamento normal.

 

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