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Jornalista de Juquitiba é agredido por servidor da prefeitura da cidade
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O jornalista André Roberg, diretor proprietário do jornal Folha Br, que circula em Juquitiba e na região, foi agredido por um funcionário público da cidade quando cobria uma fiscalização da prefeitura numa casa noturna. O jornalista conta que foi agredido publicamente depois de sofrer intimidações da mesma pessoa, quando registrava uma sessão da Câmara Municipal da Cidade.
O agressor teria sentado na fileira atrás do jornalista e começado a fazer ameaças e provocações. “Foi uma seqüência de fatos. Primeiro ele provocou, em seguida ameaçou e depois agrediu”, lembra.
Foto: Arquivo do www.otaboanense.com.br |
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O jornalista André Roberg que foi agredido por exercer o seu trabalho |
O profissional acredita que as sucessivas ameaças que sofreu são decorrentes da cobertura política que o seu jornal faz na cidade. Ele admite que o veículo tem uma linha editorial independente, marcada pela seriedade e a cobertura imparcial dos fatos jornalísticos que acontecem em Juquitiba. “Admito as críticas e até mesmo que me processem. Mas, apanhar é demais. Não posso aceitar”, desabafa.
A agressão sofrida pelo profissional durante a realização de seu trabalho está repercutindo negativamente na imprensa na regional. Desde que o lamentável fato ocorreu o André Roberg conta que está recebendo apoio dos jornalistas de toda a região. Ele acredita que esse apoio foi fundamental para que o agressor recuasse.
“Apesar de ser uma situação lamentável estou satisfeito com o apoio recebido dos colegas da região. Todos que demonstram solidariedade a mim dizem que esse tipo de violência contra a imprensa é inaceitável”, relata.
O jornalista afirma que depois da agressão prestou queixa na delegacia da cidade e encaminhou ofício à Câmara e a Prefeitura Municipal relatando os fatos.
A agressão aconteceu na madrugada do último dia 17, durante a fiscalização da casa noturna J.Fest. Segundo ele, uma das mais freqüentadas da cidade. Na ocasião, André afirma que cerca de 300 pessoas estavam no local quando a equipe de fiscalização chegou. Ele afirma que estava fotografando o momento em que o acusado de cometer a agressão entrou no recinto. “Quando me viu tirando fotos seguiu na minha direção e me deu a cabeçada no rosto. Por sorte consegui proteger o meu equipamento”, relembra.
O jornalista afirma que por pouco a agressão não se tornou um problema ainda maior, já que a casa de estava lotada e o público ficou revoltado com o fato. “A polícia precisou agir com firmeza para evitar uma confusão generalizada”, lembra, acrescentando que o local estava repleto de amigos e leitores de seu jornal. “Depois de me agredir ele chegou a ser empurrado por populares. O ato que ele cometeu foi de total irresponsabilidade”, resume.