Iniciativas pedagógicas de inclusão racial serão premiadas
A Secretaria de Estado da Educação promove nesta quinta-feira, 6 de março, uma videoconferência para com objetivo de sensibilizar os cerca de 250 mil professores estaduais a participar da 4ª Edição do Prêmio "Educar para a Igualdade Racial: Experiências de Promoção da Igualdade Racial-Étnica no Ambiente Escolar". A videoconferência atingirá as 91 Diretorias Regionais de Ensino do Estado de São Paulo. A pasta pretende que os professores estaduais inscrevam seus projetos e iniciativas voltadas à inclusão social de crianças de diferentes etnias.
Quatro professores, dois de educação infantil e dois de ensino fundamental, serão premiados com R$ 5 mil e ganharão um kit de livros que envolvem o tema da diversidade humana e pluralidade cultural. Na categoria "Escola", quatro professores serão premiados com livros e a participação dos gestores responsáveis no curso. Cada escola será contemplada com R$ 10 mil reais.
O prêmio é uma iniciativa do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) e conta com o apoio do Banco Real. Professores e escolas da rede pública ou privada, de educação infantil e ensino fundamental I (1ª a 4ª série) do Estado de São Paulo poderão inscrever projetos político-pedagógicos que valorizem a igualdade racial. Exemplo: pesquisas, exposições, produções teatrais, entre outros, para potencializar o debate e contribuir para eliminar a discriminação racial.
Desde 2003, quando passou a vigorar a Lei 10.639 que determina a inclusão da história e da cultura africana e afro-brasileiras na grade curricular, a Secretaria de Estado da Educação tem enriquecido e incentivado o conteúdo curricular com atividades pedagógicas voltadas à importância da inclusão racial de diferentes etnias na sociedade.
Mais de 14 mil professores da rede estadual foram sensibilizados com a adesão da Secretaria ao SP Educando pela Diferença para Igualdade, uma iniciativa inédita do Governo do Estado que contou com parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) para viabilizar projeto coordenado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB) da instituição.