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Lei Seca começa a provocar demissões em Taboão da Serra
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A anunciada onda de demissões provocada pela proibição da venda de bebidas alcoólicas nas margens das rodovias federais começou a acontecer em Taboão da Serra. Em diversas lanchonetes, bares, restaurantes, pizzarias e padarias da cidade funcionários estão sendo demitidos por causa da medida federal. Paralelamente, vários estabelecimentos estão obtendo liminar na Justiça para retomar a venda de bebidas alcoólicas. Mesmo nesses locais o movimento ainda continua baixo.
No Fry Chicken, situado no shopping Taboão, quatro funcionários foram demitidos por causa da queda de 60% no movimento. A única alternativa encontrada para evitar o fechamento foi demitir parte dos trabalhadores. A tarefa foi executada pelo gerente, que até agora não esqueceu as dificuldades que encontrou para dispensar os funcionários.
No Fry Chicken, situado no shopping Taboão, quatro funcionários foram demitidos por causa da queda de 60% no movimento. A única alternativa encontrada para evitar o fechamento foi demitir parte dos trabalhadores. A tarefa foi executada pelo gerente, que até agora não esqueceu as dificuldades que encontrou para dispensar os funcionários.
Foto: Sandra Pereira | www.otaboanense.com.br |
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Loja do Shopping Taboão conseguiu liminar e voltou a vender |
“Não é nada fácil dizer a alguém que tem filhos e paga aluguel que está demitido. Ainda mais quando a pessoa não fez nada para que isso acontecesse”, lamenta o gerente da loja Edmilton Mendes, acrescentando que teve de demitir, pois não teria como pagar aos funcionários.
Ele afirma que o estabelecimento está aguardando o resultado de uma liminar para voltar a comercializar bebidas alcoólicas e observa que o custo alto do processo impede que comerciantes de pequeno porte também adotem a mesma medida. “Os advogados estão pedindo R$ 10 mil para entrar com a liminar. É um custo alto para os pequenos estabelecimentos. Muita gente vai acabar fechando as portas”, prevê.
O Empório do Chopp também no shopping enfrentou uma queda no movimento de 70% e só não demitiu sete dos 11 funcionários que trabalham no local, porque a liminar impetrada por eles foi obtida antes do prazo dado pelos proprietários para iniciar as demissões. “Seguramos todo mundo ao máximo, mas se a liminar não tivesse saído dia 25 teríamos que demitir”, revela o gerente do local, Anderson Carlos.
Apesar de estar feliz com a liminar ele conta que o movimento ainda não voltou ao normal e observa que a proibição afetou as vendas do shopping em geral, pois afastou a clientela do local.
A maioria dos estabelecimentos localizados na praça de alimentação do shopping Taboão está começando a retomar a venda de bebidas. O que todos os comerciantes esperam é a retomada do movimento para esquecer os dias difíceis que se sucederam à proibição.