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Greve: Servidores da educadores de Taboão decidem voltar ao trabalho dia 3

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Redação

23/06/2017 00:00
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Na manhã desta sexta-feira, dia 23, os servidores da educadores de Taboão da Serra, em greve há mais de 50 dias, decidiram em assembleia retornar ao trabalho na segunda-feira, dia 3 de julho, mas manter o estado de greve. A categoria aguarda o julgamento da greve na Justiça do Trabalho, em São Paulo. De acordo com o Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais (Siproem), os servidores estão há 20 anos sem aumento. Eles também querem receber vale-transporte.

O presidente do Siproem, Adenir Segura, “votamos pelo fim deste movimento, e pela permanência do que nós chamamos estado de greve, ou seja, estamos aguardando o resultado do julgamento na Justiça. Foi ajuizada uma ação contra a Prefeitura, pedindo ao prefeito [Fernando Fernandes] que faça o reajuste salarial para os trabalhadores da educação. Nós vamos aguardar aquilo que a Justiça vai decidir, em estado de greve. Porque se a justiça negar, a gente não desiste da possibilidade de voltar a fazer greve novamente”, explicou.

Ainda de acordo com o Siproem, o julgamento deve acontecer nos próximos 15 dias.

Recentemente a Prefeitura respondeu a um requerimento dos vereadores da cidade, reafirmando que o município não tem condições, no momento, de conceder reajuste salarial e nem benefícios aos servidores.
“A administração municipal, após avalição dos setores competentes, concluiu que, na atual conjuntura, não tem condições de suportar a expansão de despesas obrigatórias com os benefícios pleiteados, sob pena de comprometimento do equilíbrio financeiro e orçamentário, com risco, até mesmo de insuficiência de recursos para pagamento em dia”.

Greve geral. A categoria vai participar da nova greve geral, marcada para acontecer em todo o país na sexta-feira, dia 30. O protesto é contra as reformas trabalhista e da Previdência, e agora também  um coro pela saída do presidente Michel Temer.

“A maioria dos trabalhadores querem voltar só no dia 3, depois da greve geral, por entenderam, inclusive, da grandiosidade e da necessidade de todos nós trabalhadores pararmos no dia 30, para mostrar agora, não para o governo municipal, mas muito mais para o governo federal, congresso nacional, que nós trabalhadores não comungamos da pauta das reformas nem trabalhista, nem da terceirização, e nem da reforma da previdência. No dia 30 é um recado para o governo federal e a manutenção da nossa greve no município para mostrar que não estamos fracos”, declarou Segura.

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