Projeto Minha Fada Madrinha da PM debate universo feminino nas escolas
O projeto piloto Minha Fada Madrinha, criado pelo 3º Sgt PM Fábio Roberto Gonçalves, do 36º Batalhão da Polícia Militar de Taboão da Serra, tem como objetivo incentivar a discussão e o debate sobre o universo feminino na fase de adolescência nas escolas do município de Taboão da Serra, para alunas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental nas escolas estaduais, municipais e particulares. O programa faz parte da Semana de Prevenção e Orientação de Segurança Escolar (Sepose) e foi lançado esta semana na Escola Estadual Dr. Reynaldo do Nascimento Falleiros, no Jd. Salvador.
De acordo com o idealizador do programa, 3º Sgt Fábio, o projeto será realizado por policias militares feminina. “Nos contos, a fada madrinha é uma mulher com poderes mágicos, que age como mentora, mudando a vida das princesas. No projeto Minha Fada Madrinha, as policiais militares femininas vão orientar as adolescentes, irão conversar sobre o universo feminino, serão abordados temas como o papel das mulheres na Polícia Militar, violência doméstica, anorexia e bulimia, bulling, prevenção ao uso de drogas entre outros”, explicou.
Ainda de acordo com Sgt Fábio, a ideia surgiu após um estudo sobre a quantidade de adolescentes e jovens envolvidas na criminalidade, em algumas situações elas são envolvidas por terceiros, como namorado, e acabam detidas.
“Para idealizar o projeto eu fiz algumas pesquisas, e percebi que houve um aumento no envolvimento de meninas adolescentes no mundo do crime. Eles tomando uma posição no tráfico de drogas, que eram antes deles, meninos. Pensando nesse triste realidade, que essas policias passem um pouquinho da experiência delas como mãe e policial para essas nossas crianças”, declarou o sargento.
O comandante do 36º Batalhão da Polícia Militar, Ten Cel Marcos Vitiello, também comentou sobre o lançamento do projeto. “Fizemos o lançamento de um novo projeto chamado Minha Fada Madrinha, onde policias feminina servirão de inspiração para as jovens, para realmente elas entenderem o que é certo dentro de uma civilização, para que tenham uma vida mais saudável”, disse.