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Secretário de Saúde de Embu promete agilizar consultas

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Redação

13/03/2017 00:00
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Nely Rossany

O secretário de Saúde de Embu das Artes, José Alberto Tarifa, afirmou durante audiência pública, que as consultas médicas da cidade devem ser agendadas em um prazo máximo de 7 dias. De acordo com Tarifa, com a contratação de novos médicos, que já está em andamento, as consultas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) serão agendadas de maneira mais rápida.

"Tivemos mais de 20 médicos aprovados, em 15 dias devem estar trabalhando. Vamos ter clínicos, ginecologistas, pediatras, até ortopedista. A ideia é agendar consultas dentro de 7 dias", disse o secretário no evento realizado na Câmara Municipal, no último dia 23.

Secretário Tarifa e os vereadores André Maestri, Bobilel Castilho, Daniboy, Índio Silva e Ricardo Almeida na audiência | Divulgação

Durante a apresentação do balanço da saúde dos últimos meses, ou seja, da gestão anterior de Chico Brito (sem partido), o atual secretário informou que o orçamento da saúde em 2016 foi de R$ 137,2 milhões e que considera o montante insuficiente. "As demandas são muito grandes, são enormes. Temos que priorizar metas, atender de acordo com as diretrizes do SUS, uma é a equidade, favorecer quem mais precisa ", afirmou. Ele relatou que em gasto com funcionários a folha da saúde chegou perto de R$ 62 milhões. "Um valor bastante considerável", comentou.

Tarifa explicou que as consultas diminuíram 19%, pelo encerramento de contratos do programa "Mais Médicos", mas os profissionais serão repostos. Um dos pontos positivos que o secretário destacou foi o número de mulheres da cidade que tem acompanhamento pré-natal, uma taxa de 80%. "É um número difícil de alcançar, poucos municípios conseguem", disse.

Febre amarela. Sobre a febre amarela, que tem assustado municípios do interior paulista, o secretário informou que não existe a possibilidade de se contrair a doença na cidade e quem não vai viajar a lugares de risco "não precisa tomar a vacina, nem é recomendada". Por outro lado, alertou que a perspectiva é de que o registro de febre chikungunya e zika "aumente muito nos próximos dias". Sobre a dengue, Tarifa citou a redução de 953 casos de dengue em 2015 para 51 em 2016 e comentou que “ a tendência é a epidemia voltar daqui a alguns anos, só temos que estar preparados”.

Queixas. Durante a audiência pública, o novo secretário ouviu queixas dos moradores sobre falta de insumos, como seringas, no pronto socorro. Tarifa disse que o governo passado fez um contrato de gestão com a OS (Organização Social) Instituto Resgate à Vida que não permite ter ação "direta" nos PSs. "Tivemos informação da falta de alguns serviços e insumos, já notificamos a OS. Pelo nosso jurídico, já foi proposto encerrar o contrato. Aguardamos os trâmites legais, mas estamos dando todo apoio aos nossos munícipes", disse.

O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Bobilel rechaçou a gestora dos Prontos-socorros da cidade e responsabilizou o "péssimo governo" passado, não os profissionais. "Visitei algumas UBSs e não tinha nem cadeira para o médico sentar", disse. O vereador expressou confiança de que Tarifa "vai revolucionar a saúde". Daniboy avaliou que "o povo está pagando pelo erro de um contrato da gestão anterior", mas disse não ter dúvida de que o problema "vai ser solucionado" pelo novo gestor.

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