Fernandes diz que denúncias de fraude nas eleições é chororô de derrotados
Na sua primeira entrevista depois de reeleito, o prefeito Fernando Fernandes (PSDB) falou sobre as acusações do candidato derrotado Aprígio (PSD) que insinuou que as urnas das eleições municipais poderiam ter sido fraudadas. Fernandes foi irônico: “Perdeu tem que chorar, tem que reclamar. É chororô. E eu perdoo isso”.
Para Fernandes, as urnas eletrônicas são invioláveis e não existe possibilidade de fraude. "Perdeu tem que chorar, tem que reclamar. Porque se tiver algo palpável, se tiver tido alguma irregularidade, alguma falsificação, diga quem fez e vamos para o judiciário. Porque se houve alguma fraude na eleição então de alguma forma o judiciário está envolvido" e concluiu, "é bobagem isso”.
O outro candidato que ficou em terceiro lugar nas eleições, Buscarini, também disse achar o resultado “suspeito”. Em entrevista ao site Taboão Digital ele disse que “o resultado desta eleição eu coloco como suspeita. Eu até essa semana eu tinha convicção de que tínhamos um sistema seguro de votação. Mas acompanhando as manifestações, acompanhando um pouco o até clima da cidade, não reflete essa eleição em primeiro turno”.
Após as declarações polêmicas de Aprígio, no dia 4, a juíza eleitoral Carolina Conti Reed disse, em nota enviada a imprensa, “a distribuição das urnas eletrônicas aos locais de votação deu-se somente em 1 de outubro, véspera da eleição, a partir das 08h. Neste dia, as urnas foram deslocadas para cada local de votação onde já se encontravam de prontidão policiais militares. Os PM’s permaneceram no local até o início de votação no domingo, às 08h”.
Ainda segundo a juíza, “todo o esquema de segurança da eleição foi cuidadosamente planejado em reunião com os representantes da Polícia Militar. Em nenhum momento, as urnas eletrônicas ficaram sob a vigilância da Guarda Civil Metropolitana. O único apoio recebido pela GCM foi no cartório eleitoral durante o período da votação, momento em que as urnas eletrônicas já estavam nas escolas, e não mais no cartório”.
