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Diretor da Cooperativa depõe na Comissão Especial de Inquérito

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Redação

02/08/2016 00:00
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Nesta segunda-feira, dia 1, a Comissão que investiga possíveis irregularidades praticadas pela Cooperativa Vida Nova realizou mais uma audiência. O diretor do empreendimento Hélio Tristão, foi ouvido como testemunha. Os demais convocados não compareceram e as oitivas foram remarcadas para o dia 15.

O diretor Hélio Tristão declarou que, com base em laudos técnicos, o empreendimento não deixou uma área constitucional, por se tratar de desdobro e não loteamento. “Em se tratando de desdobro, não é necessário deixar áreas”, respondeu.

Tristão ainda declarou que todas as decisões da Cooperativa são “tomadas” juntamente com os cooperados em assembleia, “não fazemos sem ouvir nossos cooperados”, e que todos estavam cientes da “doação da área”. Hélio ainda falou que a avenida foi construída pela Cooperativa, “foi totalmente custeada pela cooperativa”.

O presidente da CEI, vereador Eduardo Lopes agradeceu a participação de Hélio Tristão. "A testemunha mostra na fala e postura, franqueza, transparência nas respostas".

A comissão deliberou que na próxima oitiva, que acontecerá no dia 15 de agosto, a Cooperativa apresente, uma cópia da ata da assembleia que supostamente autorizou a desapropriação da área por um centavo o metro quadrado da avenida Vida Nova; a lista dos cooperados presentes na assembleia com as respectivas assinaturas e procuração dos ausentes; o registro no cartório de imóveis; relatório do valor gasto pela Cooperativa para abrir a avenida Vida Nova; comprovante de pagamento de desapropriação e procuração assinada pelos advogados que acompanham as oitivas da CEI.

A testemunha esclareceu aos membros da CEI, que na ata não constará o valor pago na desapropriação. “A ata não fala da doação a R$ 0,1 (um centavo) o m². Na época falou-se em doação de área, caso necessário […] vai constar a deliberação e a aprovação”, disse.

A comissão votou pela manutenção das três testemunhas que não compareceram, de acordo com Lopes, “elas serão notificadas e se houver necessidade, vamos recorrer ao judiciário, para que os mesmos possam comparecer e contribuir com os fatos”, ressaltou.

Os depoimentos de Marcos da Costa, ex-diretor do cadastro da prefeitura na administração do ex-prefeito Evilásio Farias, do engenheiro Cláudio Frazão, autor do projeto e de Nilcio  Regueira Dias, ex-diretor de divisão Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Taboão da Serra, foram remarcados para o dia 15. Uma nova testemunha será convocada, o diretor da Cooperativa, Jorge Reis dos Santos.

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