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Aprígio rechaça CEI e diz que comissão é perseguição política

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Redação

09/06/2016 00:00
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Durante entrevista coletiva concedida pelo empresário José Aprígio na última quarta-feira, dia 8, ele declarou que não reconhece a Comissão Especial de Inquérito (CEI), que apura possíveis irregularidades e eventuais crimes de improbidade administrativa da Cooperativa Habitacional Vida Nova em Taboão da Serra.

“Todos vocês [jornalistas] sabem que está acontecendo uma perseguição contra a Cooperativa. Na minha opinião, nenhum daqueles vereadores tem capacidade para fazer uma CEI contra a Cooperativa. Eles não tem capacidade de julgar a Cooperativa, é uma CPI viciada, política, é uma perseguição… não reconhecemos os profissionais que estão lá”, rechaçou.

Aprígio durante coletiva com a imprensa regional: "CEI não tem legitimidade" | Rose Santana

Sem citar nomes, Aprígio declarou que tem problemas jurídicos com três dos cinco membros que compõe a CEI. “Não posso aceitar ser investigado por pessoas que estamos discutindo processos judiciais. Não posso ser julgado por um inimigo”, salientou.

Sobre a polêmica a respeito da construção da avenida Vida Nova, o empresário disse que “se o ex-prefeito [Evilásio Farias] errou” em conceder autorização para a obra, o prefeito Fernando Fernandes também errou. “As duas administrações fizeram igualzinho… foram feitos dois desdobros, em 2004 e 2006. Se ele [Fernandes] diz que o prefeito anterior [Evilásio] fez errado, ele também fez”, constatou.

Aprígio declarou que irá “responsabilizar” o atual prefeito pela aprovação do projeto. “Porque ele aprovou, se ele diz que está errado? Ele fez sabendo que estava errado e agora quer prejudicar a Cooperativa? Vamos verificar o que fazer judicialmente. Vou procurar meus direitos para salvar os danos que o prefeito quer criar contra a Cooperativa”.

O empresário, que também é pré-candidato a prefeitura de Taboão da Serra, falou que em ano de eleição ele sempre recebe “cartas, telefonemas e ameaças”, como tem acontecido atualmente.

“Agora, é época de eleição eu escuto as mesmas coisas, menos telefonemas e cartas. Eu escuto dois vereadores que estão da CEI, o presidente e o relator [vereadores Eduardo Lopes e Marco Porta], falando as mesmas coisas que há oito anos eu ouvia o bandido falar no telefone… O prefeito fez uma gravação, e eu ouvi da boca dele as mesmas coisas que os bandidos me falaram há oito anos… eu estou errado em pensar que esses dois vereadores e até o prefeito, eles não conhecem esses bandidos que vivem me extorquindo?”, disparou.

Ao ser perguntado se ainda é pré-candidato, Aprígio garantiu que sim, porém deixou claro que não irá tolerar “ameaças e nem e extorsões… Se o partido me garantir legenda eu vou até o final”.

 

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