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Casos de dengue diminuem 81%, mas prevenção é fundamental

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Redação

08/06/2016 00:00
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O número de casos de dengue entre janeiro e abril deste ano no Estado de São Paulo foi 81% menor do que no mesmo período de 2015. É o que aponta balanço da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados informados pelos municípios paulistas por intermédio do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

Foram 108.660 casos confirmados da doença nos quatro meses iniciais de 2016, contra 568.070 registrados no primeiro quadrimestre do ano passado. Cinco municípios paulistas concentraram 49,4% do total de infecções pelo vírus da dengue neste ano: Ribeirão Preto (33.264), São José do Rio Preto (7.312), Presidente Prudente (6.392), Birigui (3.763) e Sertãozinho (2.952). Entre todos os municípios paulistas, 71 não registraram nenhum caso, até o momento.

O número de óbitos relacionados a doença também sofreu uma redução de 90%. No primeiro quadrimestre deste ano, o Estado de São Paulo registrou 44 mortes contra 403 no mesmo período de 2015.

“Essa redução expressiva é resultado da intensificação das ações de combates ao Aedes aegypti promovidas pelo Governo do Estado e, sobretudo, da colaboração do poder público e da sociedade civil. Não podemos dar trégua ao mosquito. Contamos com todos para dar continuidade ao enfrentamento às Arboviroses e, assim, aumentar a proteção à população”, afirma o secretário de Estado da Saúde, David Uip.

Chikungunya, zika e microcefalia

Em 2015, São Paulo registrou 189 casos importados de Chikungunya, ou seja, os pacientes não contraíram a doença no Estado. Neste ano, foram registrados 366 importados e 55 autóctones. Já foram notificados 217 casos autóctones de Zika vírus ocorridos desde 2015. Há ainda 29 casos importados – situações em que a infecção ocorreu em outras localidades.

Desde novembro de 2015, os municípios paulistas notificaram 279 casos de microcefalia. Desse total, 8 foram confirmados e 107 foram descartados para microcefalia por infecção congênita, isto é, são relacionados a outras síndromes, intoxicação exógena, ou mesmo, reavaliação do perímetro cefálico. Outros 164 casos estão em investigação para infecção congênita.

 

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