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Polícia descarta que menino tenha sido jogado de apartamento em Taboão

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Redação

17/09/2015 00:00
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A polícia analisou as câmeras de segurança do condomínio Pitangueiras I, da Cooperativa Vida Nova, no Jd. Maria Rosa, em Taboão da Serra, onde o garoto Gustavo Souza Storto, de 5 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira, dia 17, após cair do 26º andar.  As imagens confirmam a versão da mãe, ela não estava no apartamento no momento da queda do filho, isso descarta a hipótese de que a criança tenha sido jogada. As investigações indicam que a morte foi acidental.

Mesmo com o resultado das imagens, a mãe Juliana Souza Storto, de 33 anos, deverá ser indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, por ter sido negligente ao deixar o filho sozinho e ter saído para buscar o namorado na Estação Morumbi da CPTM, na Zona Sul de São Paulo. Quando voltou viu as luzes acesas e cadeiras dentro do box e a janela do banheiro aberta. Quando olhou pela janela viu a movimentação e o corpo da criança no chão.

Imagens das câmeras mostram que a mãe do garoto chegou ao apartamento à meia-noite | Reprodução

De acordo com a polícia a criança caiu perto da meia-noite, quando a mãe não estava mais no prédio, ela saiu às 22h54 e voltou à 0h, segundo as imagens das câmeras de segurança do condomínio. Cerca de 10 minutos após a queda. A gritaria relatada por vizinhos, pode ter sido a mãe ao perceber que o filho havia caído.

O pai do menino, Giovanni Storto, foi reconhecer o corpo do filho no Instituto Médico Legal (IML) de Taboão da Serra e disse que foi uma grande fatalidade. O casal está separado há quatro meses. O sepultamento aconteceu na tarde desta quinta-feira em Itapevi, na Grande São Paulo.

Entenda o caso

Gustavo Souza Storto, de 5 anos, caiu do 26º andar e morreu por volta das 0h desta quinta-feira, dia 17. Segundo moradores do condomínio, ele teria caído da janela do banheiro. Reinaldo Junior, morador do 23º andar, disse que estava na varanda quando viu o vulto da criança do lado esquerdo. “Quando acabou o jogo eu sai um pouco para tomar um ar e o vi caindo, ele caiu bem do lado da minha casa”, disse.

Reinaldo disse que logo em seguida desceu para o pátio onde funciona o estacionamento descoberto do condomínio. “Não tinha o que fazer, só cobrimos o corpo com um lençol”, lembrou. Alguns moradores repararam que próximo do corpo estava uma mochila preta que pertencia à criança.

Outra moradora, Nagela Lima, disse que o apartamento tem rede de proteção em todas as janelas, menos no banheiro, que possuiu uma janela basculante que estava toda aberta. “Eu não consigo abrir toda. É muito alta”, afirmou.

A Polícia Militar foi a primeira chegar no local e isolou a área. Por volta da 1h a perícia da Polícia Civil fotografou o corpo da criança e subiu no apartamento.

Na delegacia a mãe de Gustavo, a farmacêutica Juliana Souza Storto de 33 anos, disse que deixou o filho dormindo sozinho e saiu para buscar o namorado, que não é pai da criança, na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, próximo à estação de trem Morumbi. Que, quando chegou em casa, encontrou as luzes acesas e duas cadeiras dentro do box do banheiro e a janela aberta. Quando olhou pela janela viu a movimentação e o corpo da criança no chão.

Para provar que ela e o namorado não estavam no apartamento no momento do incidente, Juliana mostrou à polícia o telefone celular com a troca de mensagens entre o casal, combinando onde encontraria o namorado.

O caso está sendo investigado pelo 1º DP de Taboão da Serra.

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