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Taboão tem seis mil processos em curso de violência contra a mulher

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Redação

11/08/2015 00:00
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Taboão da Serra comemorou na última sexta-feira, dia 7, nove anos da lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006. A Coordenadoria dos Direitos da Mulher e da Secretaria de Saúde promoveram, no Cemur, um evento com palestras voltadas ao tema. As conferências foram ministradas pelo vereador do município de São Paulo, Eduardo Tuma, e pela promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Combate à Violência Doméstica em Taboão da Serra, do Ministério Público do Estado de São Paulo, Maria Gabriela Prado Mansur, do projeto “Eles x Elas”. 

Segundo dados do Núcleo de Combate à Violência Doméstica, Taboão da Serra tem atualmente seis mil processos em curso de violência contra a mulher. Por mês o município recebe entre 90 e 100 denúncias de violência e concede cerca de 150 medidas protetivas. A promotora Gabriela Mansur, credita esse número à lei, que de acordo com ela, possibilitou que as mulheres denunciassem as agrassões. Antes da lei, havia apenas 30 processos.

Por mês o município recebe 100 denúncias de violência e concede cerca de 150 medidas protetivas | Rose Santana

“A Lei Maria da Penha veio para modificar uma realidade social, ela deu coragem para aquela mulher dizer que apanha do marido, que é agredida. Com orientação e a efetividade da Lei Maria da Penha, temos hoje, seis mil processos em curso, por mês nós oferecemos de 90 a 100 denúncias de violência contra a mulher e 150 medidas protetivas no combate de violência contra mulher”, comentou a promotora.   

A secretária de Saúde, Raquel Zaicaner, também comentou a importância da Lei Maria da Penha no combate à violência contra a mulher. “A Lei Maria da Penha nos possibilitou tirar a mordaça da boca, a falar que o problema existe. O primeiro desafio é romper com o silêncio e pedir ajuda”, disse.

Em Taboão da Serra a lei tem garantido bons resultados, é o que afirma a coordenadora dos  Direitos da Mulher no município, Suely Amoedo. “Violência doméstica é um tema que precisa ser discutido, precisa ser falado. Temos que denunciar a violência doméstica. Essa lei é valiosa e temos alcançado bons resultados aqui em Taboão da Serra”, declarou Suely.

Estiveram presentes no evento o Laércio Lopes (vice-prefeito), delegada Aparecida Alves da Silva (Delegacia da Mulher de Taboão), vereador José Aparecido Alves (presidente da Câmara de Taboão), o corpo de bailado de Barueri, com o grupo Meninas de Expressão e Sarau Ricardi.

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