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Ministro anuncia R$ 61 milhões em obras contra enchente

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Redação

25/05/2015 00:00
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Colaborou Nely Rossany

Na manhã desta segunda-feira, dia 25, o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e da Autopista Régis Bittencourt Arteris anunciaram um pacote de obras e melhorias para a Rodovia Régis Bittencourt, entre elas, a que promete acabar com as enchentes constantes na rodovia, no valor de R$ 61 milhões.

"Vamos dar datas para essas obras. O que atormenta a região são os alagamentos. Então, o alagamento vai ser resolvido. Só nessa obra vamos gastar R$ 61 milhões", garantiu o Ministro.

As obras na rodovia devem iniciar em seis meses, com previsão de conclusão entre 18 a 24 meses | Thiago Neme / Gazeta de S. Paulo

O projeto inclui a construção de um novo piscinão em Taboão da Serra, a canalização do córrego Poá e a implantação de tubos e passagens subterrâneas para drenar a água da chuva.

“É uma obra grande que terá início em seis meses. O projeto executivo está no final, assim como o licenciamento ambiental da área. Está previsto para iniciar em seis meses, o prazo de execução é de 18 meses. A macrodrenagem aqui da região, é uma obra de R$ 61 milhões, incluindo toda parte de drenagem dentro e fora da faixa de domínio”, explicou a diretora interina da ANTT, Natalia Marcassa.  

Marginais

Outra polêmica na concessão da rodovia, é o projeto de construção das vias marginais, que eram a primeira opção para desafogar o trânsito na rodovia, principalmente nos horários de pico. Como a medida, implicaria em uma série de mudanças importantes na via, como a desapropriações de imóveis históricos da cidade e de muitos comércios, a Autopista Arteris apresentou uma proposta de substituição. Ao invés das marginais ao longo da rodovia serão construídos dispositivos de transposição, readequação geométrica, mobilidade urbana e a municipalização do trecho da BR-116 de Taboão da Serra. A substituição das marginais pelo conjunto de obras foi um pedido dos três municípios, Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra.

“Os municípios entenderam que essas ruas laterais, que estavam originalmente previstas para serem instaladas desde Taboão até Itapecerica, são necessárias, porém não nesse momento. [As prefeituras] propuseram à concessionária a substituição dessas ruas por obras de melhorias, com a argumentação de que a implantação delas vai favorecer a mobilidade urbana integrada com a rodovia”, declarou o diretor executivo da Arteris, Nelson Segnini Bossolan.

Sobre a municipalização da rodovia Régis Bittencourt no trecho de Taboão da Serra, o ministro Rodrigues, informou, que se for da vontade do município, o Ministério e a ANTT não veem problemas em autorizar.

“Eu só não anunciei a municipalização do trecho de Taboão porque o prefeito [Fernando Fernandes] não estava presente, dependo também dele. Vamos marcar uma reunião semana que vem, por parte da ANTT e Ministério dos Transportes vai caminhar tudo bem”, afirmou o Ministro.

O evento aconteceu em Embu das Artes e contou com as presenças dos prefeitos Chico Brito (Embu das Artes) e Amarildo Gonçalves, o Chuvisco (Itapecerica da Serra); Geraldo Cruz (deputado estadual); vereadores de Taboão, Embu e Itapecerica; secretários municipais, além de representantes da sociedade civil.
 
Obras autorizadas pela ANTT

Região

– Macrodrenagem – Projeto executivo para acabar com o alagamento na região: 15 tubolões (passagens), canalização do córrego Póa, um novo piscinão que será construído em Taboão da Serra para abrigar a chuva evitando que a água chegue à rodovia.

Taboão da Serra

– Readequação Geométrica do viaduto “Paulo Ayres” no km 272+800
– Substituição da Passarela existente no km 269+900 – Parque Industrial /  Ampliação da capacidade viária.

Embu das Artes

– Geométrica do Dispositivo do km 282+000 / Acesso à Avenida Rotary (Perdigão)

Itapecerica da Serra

– Implantação de Passarela no km 289+150

Em análise

– Acessos, de acordo com os contratos de concessão, os acessos municipais e particulares quem tem que fazer é o particular. A ANTT está analisando a melhor maneira atender ao pedido dos municípios.

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