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Greve dos garis já dura 21 dias em Taboão; lixo se acumula

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Redação

12/04/2015 00:00
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Taboão da Serra já sofre há 21 dias com a paralisação dos garis. Sem acordo com sindicato patronal, a categoria aguarda decisão do Tribunal Regional do Trabalho que vai julgar a legalidade da greve e o dissídio coletivo. A categoria exige aumento de 11,73% sobre os salários e benefícios. O Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur) ofereceu, após sugestão do TRT, reajuste de 8,5%, proposta rejeitada pelos trabalhadores. Enquanto isso, muitos bairros estão em situação crítica, devido o acúmulo de lixo.

O Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio em Conservação e Limpeza Urbana (Siemaco) de Taboão, Cotia e região, informou que, mesmo com a adesão total dos trabalhadores à paralisação, a liminar que determina a manutenção de 70% da frota, está sendo cumprida.

Lixos se acumulam por várias ruas da cidade de Taboão da Serra | Thiago Neme / Gazeta de S. Paulo

Acusada por muitos munícipes de ser a “culpada” pela greve, a Prefeitura de Taboão da Serra, informou em nota, que “não pode intervir nas relações e negociações entre a empresa, sindicato e os trabalhadores de coleta de lixo e varrição de ruas” e que desde o “primeiro dia de paralisação, o Departamento de Contratos da Prefeitura foi acionado para que as medidas cabíveis fossem aplicadas” e que a Cavo já foi notificada e poderá ser “responsabilizada e penalizada conforme a legislação”, por não cumprir o contrato.

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Na tentativa de minimizar os transtornos causados na cidade devido à greve, a prefeitura lançou uma operação emergencial, que conta com o apoio de 70 funcionários da Defesa Civil e das Secretarias de Manutenção e de Obras, e já foram recolhidas mais de duas mil toneladas de lixo.

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