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Brito e Cruz ensaiam reaproximação, mas sucessão segue aberta

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Redação

24/02/2015 00:00
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Aliados históricos, o prefeito Chico Brito de Embu das Artes e o deputado estadual Geraldo Cruz romperam, em meados do ano passado, uma bem sucedida aliança política que colocou o PT no comando da cidade por quatro mandatos consecutivos. Nos últimos dias, os dois políticos voltaram a conversar e ensaiam uma reaproximação.

O prefeito Chico Brito afirmou no último dia 18 que teve um encontro com Geraldo Cruz para tratar de uma emenda destinada pelo deputado para a cidade. Na ocasião, Brito defendeu que o grupo político que comanda Embu das Artes decida sobre o sucessor que irá concorrer a eleição em 2016.

Chico Brito e Geraldo Cruz romperam aliança antes das eleições de 2014 | Eduardo Toledo / Arquivo do Portal O Taboanense

“Eu tive uma conversa com o Geraldo e essa conversa teve como objetivo tratar de emendas dele para nossa cidade e dizer para ele que próximo prefeito da cidade será quem o grupo escolher. Se o [nosso] grupo político escolher ele, pra mim não tem problema nenhum em ser ele, mas é o grupo que vai escolher. Quando eu digo o grupo, não é só o PT, é o arco de aliança. Quem o arco de aliança apoiar, eu serei soldado”, afirmou durante entrevista.

Brito minimizou o rompimento com o ex-aliado e disse que nunca torceu contra sua reeleição. “Nós dois nunca tivemos nenhum embate, nunca fomos indelicados um com o outro”. O tom usado na entrevista sugeriu uma conciliação, uma tentativa de reaproximação entre os dois, mas o prefeito deixou claro que Geraldo Cruz não é o “candidato natural” a sua sucessão.

“O próximo candidato a prefeito a ter o meu apoio, tem que ter apoio do grupo. Ele [Cruz] e candidato, o João Leite é candidato, o Léo é candidato, o Natinha é candidato, o Ney Santos é candidato… Desses cinco, quem conquistar a maioria do grupo político será o meu candidato também”.

Brito também falou que prefere que o candidato seja do PT, mas quem irá decidir é o grupo. “O PT pretende ter candidato? Pretende e é bom que tenha. Mas tem que convencer os outros partidos que o PT tem que continuar encabeçando, aí tudo bem… mas tem que convencer e não impor. É algo a ser construído, na política nada é dado, tudo é construído”.

A reportagem tentou contato telefônico com o deputado estadual Geraldo Cruz, mas não obteve sucesso.

 

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