Alckmin diz que vai romper contrato após atraso na Linha 4 do Metrô
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, dia 19, que deverá rescindir o contrato com o consórcio Isolux Córsan-Corviam, responsável pelas obras da Linha 4-Amarela do Metrô, que chegará até Taboão da Serra. De acordo com o governador já foram aplicadas multas e advertências, mas o obra continua atrasada. Uma nova licitação deverá ser aberta até o fim do semestre.
Esse atraso na obra muda todo cronograma e a entrega das estações irá atrasar mais uma vez. A previsão é que as estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire só deverão ser entregues em 2016, a São Paulo-Morumbi em 2017 e a Vila Sônia somente para 2018. A estação Taboão não tem previsão de inauguração.
Alckmin solicitou ao Banco Mundial, que financia a obra, a quebra de contrato de cerca de R$ 560 milhões para que seja realizada a nova licitação. Existe a possibilidade do consórcio que ficou em segundo colocado na licitação da segunda fase assumir a obra, se cumprir o prazo de entrega e aceitar a concluir a obra pelo mesmo valor.
“Temos um consórcio que venceu dois lotes, com quatro estações (Higienópolis, Oscar Freire, Morumbi e Vila Sônia), além de pátios e túneis. Para entregar a Fradique Coutinho, já foi um sufoco. Apertamos até entregar. As outras não têm jeito. Elas não têm equipamento, insumo, e a obra não anda. Já comunicamos o Banco Mundial para fazer a rescisão contratual. Vamos levantar a garantia e aí, certamente, relicitar a obra”, explicou Alckmin.
Em nota, a concessionária informou que, por causa do desequilíbrio econômico-financeiro da obra, vem fazendo esforços para reajustar o fluxo de pagamentos do projeto de construção da Linha 4 do Metrô.
“O fato foi gerado por atrasos na entrega e definição dos projetos executivos por parte do Metrô. Além disso, há morosidade de aprovação de novos serviços, cuja responsabilidade está fora do escopo do contrato inicial”, acrescentou a nota.
Com informações da Agência Brasil