Bebidas adulteradas: Embu das Artes é novamente alvo de fiscalização
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O Governo de São Paulo realizou nesta quinta-feira, dia 9, a operação “Gota a Gota”**, com o objetivo de combater irregularidades na comercialização de bebidas destiladas e coibir práticas que possam representar risco à saúde da população. A ação, conduzida pela Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP) em parceria com a Polícia Civil, fiscalizou 12 estabelecimentos, 11 na capital paulista e um em Embu das Artes.
Segundo o governo, os locais vistoriados foram identificados a partir de investigações fiscais e policiais que apontaram possíveis fraudes, como vínculos com bares interditados por casos de intoxicação, emissão de notas fiscais sem comprovação de origem das bebidas e operações simuladas com produtos sem registro de saída.
A operação é parte do plano de ações emergenciais do Estado, que mantém ativo um gabinete de crise para acompanhar os recentes casos de bebidas adulteradas com metanol, substância altamente tóxica e proibida para consumo humano. A Agência SP segue publicando **boletins diários** sobre a evolução das investigações e dos casos notificados.
“São 12 alvos nesta operação. Três deles fazem parte da cadeia de fornecimento de um bar em São Bernardo do Campo lacrado pelo envolvimento num caso de intoxicação. Outros estão vendendo bebidas sem registro de onde os produtos vieram. E outros registram bastante volume de entrada de bebidas e não registram saída, o que pode indicar adulteração de bebidas”, explicou o auditor fiscal da Sefaz-SP, Márcio Araújo.
A operação Gota a Gota é resultado de um minucioso cruzamento de dados fiscais, conduzido pela Sefaz-SP com base na análise de Notas Fiscais eletrônicas (NF-e), Notas Fiscais ao Consumidor eletrônicas (NFC-e) e informações do Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos (SAT). O levantamento identificou indícios de irregularidades em diferentes etapas da cadeia de produção e comercialização de vodka, cachaça, uísque e gin.
Participaram da ação 30 auditores fiscais da Receita Estadual e 40 policiais civis do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).
Em paralelo, a Vigilância Sanitária Estadual, em parceria com vigilâncias municipais, Procon e Polícia Civil, já interditou 12 estabelecimentos e fiscalizou outros 23 locais suspeitos de irregularidades. Além disso, a Secretaria da Fazenda e Planejamento suspendeu preventivamente a inscrição estadual de seis distribuidoras e dois bares, totalizando oito estabelecimentos comerciais impedidos de operar temporariamente.
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