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Sabesp reduz pressão e torneiras secam em Taboão e Embu

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Redação

19/01/2015 00:00
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Com colaboração de Matheus Herbert

Os moradores das cidades da Grande São Paulo quando não estão sem água, precisam lidar com o fluxo bem pequeno de água nas torneiras. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgou na última segunda-feira, uma lista com os bairros que terão ou já estão com a pressão de água reduzida. Segundo informações da lista, 45 bairros de Embu das Artes já estão sendo afetados, 38 de Itapecerica da Serra e 31 em Taboão da Serra.

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Em Taboão da Serra, o Jardim Record, Vila Iase, Parque Pinheiros, Jardim Três Marias, Laguna, Jardim Maria Rosa entre outros, integram a lista dos locais, que estão sofrendo com a redução do fluxo de água. “Todos os dias, depois das 16h o fluxo de água na minha torneira é muito fraco. Nos últimos dias têm sido assim”, destacou a comerciante do Parque Pinheiros, Luciana Luiza, de 38 anos.

A balconista Fabiana Maria, de 38 anos, moradora do Jardim Record em Taboão da Serra, informou que tem sofrido com o pequeno fluxo de água. “Todos os dias, no começo das noites ou não temos água, ou o fluxo é super reduzido. Como conseguimos fazer as tarefas de casa, sem água? Eu trabalho o dia inteiro, e se gastarmos muito, ainda levamos multa”, declarou decepcionada.

Na nota divulgada pela Sabesp em seu site oficial, é informado que a redução de pressão nas tubulações é uma tecnologia praticada rotineiramente pelas companhias de saneamento, e a Sabesp já executa desde 1997 na Grande São Paulo para redução de perdas de água durante a noite/madrugada, período em que grande maioria da população dorme.

Moradores reclamam que quando tem água, a pressão é reduzida | Thiago Neme / Gazeta de S. Paulo

Embu das Artes

Entre os 45 bairros de Embu das Artes, que já estão sendo afetados estão o Jardim São Vicente, Jardim São Marcos, Jardim Colégio, Jardim dos Morais, Jardim Embuema, Jardim Santo Eduardo, Jardim Tomé entre outros. “Aqui sofremos muito com os cortes ou com o pequeno fluxo. Diariamente ficamos horas sem água, e quando ela volta, o fluxo é pequeno, não conseguimos fazer muitas coisas. Temos aproveitado a água das chuvas”, declarou o desenhista de 51 anos, do Jardim Embuema, Giovanni Barbosa.

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