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    A Enel Distribuição São Paulo registrou 3.499 casos de furto de cabos elétricos entre janeiro e julho de 2025, número 42% menor que o apurado no mesmo período de 2024, quando foram contabilizadas 6.080 ocorrências. A redução também refletiu na quantidade de consumidores afetados, que caiu de 24 mil para cerca de 20 mil. Apesar da queda, o crime segue impactando milhares de pessoas. Osasco aparece como o segundo município com mais registros, totalizando 313 casos nos sete primeiros meses do ano. Cotia, com 41 ocorrências, também integra a lista dos dez municípios com maior incidência. Juntos, São Paulo, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Cotia, Mauá, Carapicuíba, São Caetano do Sul e Itapevi concentraram 98% dos furtos registrados em 2025. Na capital paulista, os bairros mais atingidos foram Casa Verde, Cursino, Aeroporto, Campo Limpo, Itaquera e Jaguará, que somaram 1.193 casos e afetaram mais de 5 mil clientes com interrupções no fornecimento de energia. Segundo a Enel, a redução dos casos é resultado de ações integradas com o poder público e as forças de segurança. Entre as medidas adotadas estão a substituição de tampas de ferro por modelos de concreto na rede subterrânea, mais pesadas e difíceis de remover, além da instalação de sensores, alarmes e sistemas de monitoramento remoto. “Este tipo de material forma uma espécie de blindagem. Com isso, só os profissionais da Enel conseguem acesso. Além de coibir os furtos, dá mais segurança à população, que não sofre cortes inesperados de energia”, explica Anderson Moura, coordenador da Diretoria de Security da Enel São Paulo. A empresa reforça que o furto de cabos é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de reclusão de um a quatro anos e aplicação de multa. Além de provocar prejuízos à rede elétrica, o crime compromete serviços essenciais, como hospitais e unidades de saúde.