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Cepir realiza 2ª edição da entrega medalha Zumbi dos Palmares

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Redação

01/12/2014 00:00
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Aconteceu na noite desta sexta-feira, dia 28, no plenário da Câmara Municipal de Taboão da Serra, a entrega da medalha “Zumbi dos Palmares”.  O evento foi aberto pelo coordenador da Promoção e Igualdade Racial – Copir, Antônio Carlos Sousa Santos. Esse é o segundo ano que acontece a entrega da honraria, os homenageados foram pessoas, grupos e entidades que se destacaram no combate ao racismo.

“Que esse evento seja para que juntos, lutemos contra o preconceito que o povo negro sofre”, declarou Sousa Santos, ao abrir o evento.

Homenageados com a medalha Zumbi dos Palmares na útima sexta-feira | Williana Lascaleia / Informativo Taboão

Monsenhor Aguinaldo, do Santuário Santa Terezinha, foi um dos homenageados, em seu discurso, destacou “somos todos iguais”. “Percebemos que somos todos irmãos. Deus nos fez uns com pele negra ou pele branca, mas ninguém é mais que ninguém, somos todos iguais”, falou.

O vice-prefeito e secretário de Cultura, Laércio Lopes, que também recebeu a honraria, encerrou o evento. “Sobre a medalha: nós temos muito ainda a acrescentar, a amedalha é só um símbolo, o que esse país acabar com o preconceito de cor, religião, sexual, acho que nós vamos ter um país bem melhor”, disse Lopes.
Ao final todos os homenageados fizeram uma foto coletiva.

Falta de respeito

Um grupo de manifestantes, liderados pelo Comando de Mobilização do Funcionalismo de Taboão, Atraspacts – Associação dos Trabalhadores da Prefeitura, Autarquias Popular, Apeoesp Subsede Taboão e região, Quilombo Raça e Classe e PSTU, entre outras entidades, esteve presente em frente a Câmara Municipal, durante grande parte do evento.

Com microfone e batuques, cerca de 20 pessoas, se reuniram, em um ato, intitulado por eles de "Zumbi e Dandara vivem nas lutas dos trabalhadores", um protesto “contra o racismo e a perseguição aos funcionários públicos de Taboão da Serra”.

O barulho do lado de fora foi tamanho, principalmente no momento da apresentação do coral da 3ª Idade, que incomodou os participantes do evento, que mal conseguiram ouvir as canções apresentadas e os discursos proferidos.

“Uma nítida demonstração de desrespeito e falta de educação dos manifestantes, não faz sentido protestar hoje aqui, não é um ato político”, diziam os presentes.

Os manifestantes querem, entre outras reivindicações,  o fim sobre uma suposta perseguição aos grevistas, arquivamento do processo administrativo contra a professora Sandra Fortes e que o prefeito decrete feriado municipal dia 20 de novembro, data que se comemora o Dia da Consciência Negra.

A Guarda Civil Municipal compareceu ao local, porém não houve confronto.

 

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