Preço da carne sobe e assusta consumidores na região
Embora o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), destacou em setembro que o Estado de São Paulo, é uma das regiões que menos registrou o aumento nos produtos básicos, os consumidores das cidades de Taboão da Serra e Embu das Artes, têm sentido no bolso, a subida dos preços nos mercados. O preço da carne é o que mais tem assustado os consumidores. O quilo do coxão mole, por exemplo, pode chegar a R$ 32. O arroz branco, o feijão carioca e o pão francês também subiram.
A Gazeta de São Paulo foi aos supermercados da região verificar o valor de 14 produtos básicos como arroz, feijão, óleo, sal, carne entre outros, e constatou que os valores têm pesado no carrinho. “Vim comprar um peixe para substituir a carne que está altíssima, mas o preço do quilo peixe mais barato é de R$ 30. Vamos comer o que de mistura, se tudo está muito caro?”, questionou a aposentada Luci Barbosa, de 65 anos, que realiza suas compras no Hipermercado Extra de Taboão da Serra.
O valor do quilo da carne, no caso, o coxão mole, pode variar 82%, de um mercado para o outro. No Hipermercado Extra de Embu das Artes, a carne está sendo vendida por R$ 31,46 o quilo, já a mesma quantidade na rede Kaçula, também em Embu, está sendo comercializada por R$ 17,95, uma diferença de 82% no valor. Em maio deste ano, o Kaçula, vendia a carne por R$15, uma diferença de 20 %.
Mas, não foi apenas o preço da carne que tem assustado os consumidores. O arroz branco, tipo 1 de 5kg, está sendo vendido por R$ 7,70 no Carrefour de Taboão, o mesmo arroz, está por R$ 13, no Hipermercado Extra de Taboão, uma diferença de 62,5%. O feijão carioca também registra diferença entre um mercado e outro. No Extra de Embu das Artes, ele é vendido por R$ 2,95, já no Kaçula ele é vendido por R$ 1,60.
A dona de casa, Célia Cre, de 57 anos, que realiza suas compras no mercado Kaçula de Embu das Artes, informou que até as opções para as substituições estão caras. “Eu estou tentando substituir tudo que eu posso, mas até as opções estão caras, como por exemplo o peixe e o frango. É muito complicado. Eu não faço a mesma compra, que eu fazia no começo do ano, com R$ 300, é lamentável”.