Sem projetos, Câmara de Taboão aprova apenas um requerimento
Em sessão tranquila, Câmara de Taboão da Serra aprova requerimento de autoria do vereador Marcos Paulo (Pros), que foi subscrito por todos os vereadores, solicitando que o prefeito Fernando Fernandes (PSDB) envie para Casa cópia do projeto para a construção da alça de acesso na rodovia Régis Bittencourt sentido Curitiba. Os parlamentares querem acompanhar “de perto” a obra, que deverá ser entregue em 2015.
“Estamos pedindo para o prefeito cópia do projeto da alça de acesso, que será construída pelo Shopping Taboão, porque a Câmara vai fiscalizar e acompanhar a execução desse projeto”, garantiu o presidente da Casa, Eduardo Nóbrega (PR).
O único projeto que estava em pauta, recebeu vistas por 10 dias. De autoria do vereador Nóbrega, o documento determina a “criação e venda no varejo, de cães e gatos por estabelecimentos comerciais no Município de Taboão da Serra, bem como doações em eventos de adoções desses animais”.
Manifesto
Um pequeno grupo de funcionários da prefeitura esteve presente na sessão, munidos de cartazes e faixas, o protesto foi em solidariedade a professora Sandra Fortes, que responde a uma processo administrativo disciplinar. A priimeira audiência está marcada para a próxima quinta-feira, dia 16, no cartório disciplinar, às 15h. E também, segundo os manifestantes, para reiivindicar os direitos trabalhistas que não foram atendidos pela administração, "Nenhum ítem da nossa pauta foi atendido", disseram.
No mês de setembro, a Prefeitura de Taboão da Serra instaurou processo administrativo disciplinar contra a professora Sandra Fortes, para investigar suposta infração dos incisos XV e XXII do artigo 17 da LC nº 224/2010 e prática de “aliciamento de menores”. A época, a assessoria de imprensa informou que a “prefeitura de Taboão Serra só se manifestará após o término do processo”.
Sandra, que é filiada ao PSTU, acredita que o processo foi aberto por motivos políticos. “Estamos considerando que o processo contra mim é parte perseguição política às lideranças da greve do funcionalismo e também um ataque político ao PSTU. A minha defesa está sendo feita pela Atraspacts e o PSTU. Não me manifestarei publicamente sobre esse processo”, disse.