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UPA: Fernandes critica repasse e fala em retaliação política

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Redação

28/07/2014 00:00
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O prefeito de Taboão da Serra, Fernando Fernandes (PSDB), falou mais uma vez sobre a polêmica em torno do repasse para o custeio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Essa semana, o Ministério da Saúde informou ao Portal O Taboanense que, a partir de agosto, irá repassar R$ 250 mil ao município.

Fernandes declarou que durante a visita do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), em dezembro de 2013, o acordo foi que o governo federal financiaria 50% do valor referente ao custeio da unidade, que hoje é de R$ 1,2 milhão/mês.

Prefeito Fernando Fernandes disse que repasse de R$ 250 mil não é o valor combinado | Eduardo Toledo

“Eu só resolvi construir [a UPA] porque o acordo que eles tinham feito conosco era que seria meio a meio, que acabou não sendo, porque a prefeitura entre obra e equipamento, acabou colocando mais do que eles. Mas que o custeio seria meio a meio, aquilo custa R$ 1,2 milhão para nós. Esse foi o acordo, e eles não estão honrando”, disse.  

Sobre a questão da qualificação, que o Ministério da Saúde, afirma que a prefeitura não enviou a documentação, Fernandes foi categórico. “É mentira”.

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“Mentira, enviamos tudo, aliás, na primeira visita que eles fizeram em dezembro, eles ficaram surpresos com a qualidade da obra, dos equipamentos, eles falaram que era muito mais do que esperavam. Disseram ‘vocês podem começar a 100 por hora, com capacidade total’”, completou.

Fernandes ainda disse que confiou na palavra de “um ministro e colega de profissão”. “Quando eu falo com uma pessoa que é ministro da Saúde, eu acredito na palavra dele”.

Segundo o prefeito, todos os motivos que o Ministério da Saúde aponta para não realizar o repasse da verba, são “desculpas”. “É nítido que estão empurrando com a barriga”, e disparou, “se eles não querem sustentar o que falaram, é questão de honra”.

Em resposta às acusações do PT, que declarou que Fernandes retirou as placas de identificação da UPA, o prefeito disse. “Eles estão com conversinha mole, porque eles não estão honrando compromisso. Quer colocar questão partidária? Então vamos colocar, eu acho que não estou recebendo porque sou do PSDB”.

O prefeito ainda declarou que a falta de repasse do governo federal faz com que a prefeitura deixe de investir em outras áreas, mas a prefeitura não cogita municipalizar a UPA. “Nós não queremos a municipalização da UPA, queremos o nosso dinheiro. Eu quero o que me devem, paguem o que me devem”, falou.

O município aguarda também os valores retroativos referentes ao custeio da unidade. “Então que eles passem os R$ 250 mil e o retroativo dos R$ 250 mil, nem isso eles vão fazer”, disse.

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