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PDT desmente Erica e afirma que a vereadora não foi expulsa

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Redação

14/07/2014 00:00
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A saída da vereadora Érica Franquini do PDT está longe de ser traqnuila e pode, se depender da vonta da Executiva Estadual, terminar na justiça. A vereadora afirma que foi desligada do partido em janeiro, sem ser comunicada. O PDT afirmou ao Portal O Taboanense que não a expulsou e que Érica é a presidente do partido em Taboão da Serra e candidata a deputada federal.

A vereadora, que já se filiou ao PSDB, declarou que foi surpreendida com a notícia da deslifiação. “Fui tirar uma certidão e vi que estava fora do partido, também não sei o que aconteceu, mas constava que eu não estava mais do PDT”,  contou a vereadora.

Vereadora Érica sustenta que tem documentos que provam que ela foi expulsa do partido | Divulgação

Porém a história é questionada pela estadual do PDT, de acordo com o secretário estadual do partido, Lúcio Maluf, a vereadora Érica “não conversou”, com eles sobre a “suposta” expulsão. “O correto seria ela se dirigir ao partido para investigarmos juntos, saber se não houve fraude, se alguém teria usado a senha e feito o documento sem a autorização do partido. Ela não conversou conosco”, falou o secretário.

Maluf disse que em dezembro a vereadora foi homologada presidente do partido em Taboão e que não há nenhum processo contra ela. “Em 19 de dezembro de 2013, às 19h23, ela [Érica] foi homologada presidente do partido, como poderia ser expulsa em janeiro? E dia 21 de maio, ela foi confirmada por mais seis meses na presidência”, lembrou.

Lúcio Maluf relatou que a vereadora participou a convenção e foi confirmada como candidata do partido a uma vaga no Congresso Nacional. “Ela é a candidata a deputada federal do partido, assinou a ata da convenção. Se tivesse sido expulsa, não poderia ter feito a convenção?". questionou.

Para acontecer um processo de expulsão, “precisa de um motivo”, esclarece o secretário. “Para nós esse documento não existe, a menos que ela mesma tenha se expulsado, ela é a presidente. E jamais colocaríamos em horário político uma pessoa expulsa do partido, e ela usou por duas vezes”, observou.

Um dia antes de se filiar ao PSDB, de acordo com Lúcio Maluf, a vereadora Érica, esteve na estadual e não fez nenhum comentário sobre a expulsão. “Na quarta-feira [dia 2], ela esteve no escritório central e não mencionou nada, solicitou verba do partido para a campanha, deixou uma planilha aqui”, lembrou Maluf.

Quanto a senha de acesso, que a vereadora afirma que solicitou e não recebeu, Maluf, mais uma vez contradiz Érica Franquini, ele afirma que, a vereadora como presidente do partido é quem deve solicitar diretamente no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE).

“É o TRE que fornece a senha, tem que ir lá e pedir. Se ela não foi atrás da senha, é uma falha dela não do partido. Será que ela passaria seis meses na presidência sem a senha? Ela nunca falou sobre isso em nenhuma reunião, porque só agora? Ela está arrumando uma desculpa para o ato”, disse.

A mudança de partido é considerada infidelidade partidária e pode até acarretar na perda de mandato. Maluf não confirmou se o PDT irá pedir a “cadeira” de Érica na Câmara de Taboão. “A cadeira é do partido. Vamos ver como se desenrola os fatos, por enquanto ela é presidente do partido em Taboão e nossa candidata a federal”, declarou.    

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