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Cidades brasileiras estão em alerta ou situação de risco para surto de dengue

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Redação

25/03/2014 00:00
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Um recente levantamento do Ministério da Saúde apontou que 321 cidades brasileiras estão em situação de risco para surto de dengue e 725 em estado de alerta. O balanço ainda mostra que, apesar do sinal amarelo para 71% dos municípios, houve uma redução de 80% nos casos de dengue e de 95% de óbitos na comparação entre o primeiro bimestre deste ano e o do ano passado.

Por ser uma doença endêmica, presente em todos os estados do país, a dengue precisa ser combatida com a colaboração da população. “É importante vedar bem todos os recipientes que possam acumular água, principalmente porque o verão é caracterizado por grandes temporais”, alerta Dr. Alberto Chebabo, infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica.

A atenção deve ser redobrada com caixas d’água, pneus e piscinas descobertas, locais ideais para que o mosquito deposite seus ovos. Tonéis, baldes, galões, garrafas PET e de cerveja devem ser fechadas ou deixadas de cabeça para baixo.

A redução no número de casos deste ano deve-se principalmente pelo verão atipicamente seco em boa parte do país, o que reduziu a proliferação do mosquito. Porém, se as medidas de controle de foco não forem observadas, ao iniciar o período de chuvas teremos novamente reprodução do mosquito com risco de aumento do número de casos da doença.

Pesquisas estão sendo realizadas em universidades do país para desenvolver uma vacina contra a doença, mas por enquanto a prevenção continua sendo o melhor jeito de evitar os riscos que a dengue traz, como febres agudas, dores de cabeça e dores no corpo, podendo levar ao óbito em alguns casos. De acordo com Dr. Alberto, “o paciente deve estar sempre atento, pois os sintomas nem sempre se manifestam imediatamente. O vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, pode ocasionar quatro tipos conhecidos da doença: tipos 1, 2, 3 ou 4”.

As orientações do Ministério da Saúde são para que o paciente procure um médico logo que primeiros sinais de aparecimento da doença, já que a automedicação pode mascarar os sintomas e dificultar o diagnóstico. “Um simples hemograma para verificação do antígeno NS1 pode determinar se o paciente é ou não portador do vírus, mas existem alguns outros exames capazes de identificar a dengue como o isolamento viral e a sorologia para a doença”, explica o especialista. A vantagem da realização do NS1 é principalmente a rapidez para detecção precoce da doença. Outros exames podem ser solicitados de acordo com a gravidade do quadro.

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