Prefeitura poderá assumir o serviço reparo de asfalto em obras da Sabesp
A Prefeitura de Embu das Artes poderá firmar convênio com a Sabesp, para realizar as obras pós-reparo, ou seja, tapar os buracos deixados pelos funcionários depois que um serviço é feito pela distribuidora nas ruas do município. O contrato poderá render até R$ 900 milhões por ano para a prefeitura.
Atualmente o serviço é realizado pela Construtami, empresa terceirizada da Sabesp, que vem sendo alvo de críticas em vários municípios e poderá ter o contrato rescindido pela concessionária. De acordo com o gerente de divisão da Sabesp – UGR Guarapiranga, Cristovão Silva, a empresa “está deixando a desejar”.
Com a possível quebra de contrato, a prefeitura do município poderá ser contratada pela Sabesp e assumir todas as obras. Silva informou que, como a prefeitura tem uma grande experiência na parte de reposição de pavimentos, ela poderia assumir esses serviços.
“A prefeitura vai executar esses serviços, e a Sabesp irá pagar para a prefeitura os valores que pagaria para a Construtami. Para que isso aconteça, há mais ou menos seis meses, já houve essa tratativa com o prefeito em conjunto com a secretaria de Obras, Sabesp e nossos dois jurídicos”, informou Silva.
De acordo com Silva, o contrato para firmar o convênio já está nas mãos do prefeito Chico Brito. “Esse instrumento de convênio entre prefeitura e Sabesp, já está todo pronto e nas mãos do prefeito Chico Brito, para que ele dê um aval”, declarou.
O gerente informou que os valores devem girar entre R$ 800 milhões a R$ 900 milhões por ano. As cidades de Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu também estudam a possibilidade de uma parceria com a Sabesp, nos mesmos moldes.
“Os valores nesse momento eu não posso precisar, porque estou tratando ao mesmo tempo de três contratos, tanto em Itapecerica quanto em Embu-Guaçu, se não me engano ele gira ai em torno de R$ 800 milhões a R$ 900 milhões por ano, que são os valores que a gente pagaria para a Construtami fazer esses serviços”, afirmou.
Itapecerica e Embu-Guaçu também aguardam as assinaturas dos prefeitos para firmarem o contrato.