Um homem de 51 anos, foi preso nesta sexta-feira, dia 24, em Taboão da Serra, suspeito de abusar sexualmente a enteada de 11 anos. Segundo informações da polícia, os assédios teriam ocorrido "por diversas vezes, tendo o último acontecido em junho de 2021". A mãe, D. G. S. V. , 32 anos, contou aos policiais que foi casada com L. V. C. por oito anos e tem com ele um filho de um ano e nove meses. Mas há quatro meses eles estão separados, e que o ex-marido ia à casa dela visitar o filho. De acordo com declarações da mãe, a menina era vítima de atos libidinosos por parte do padrasto desde que ela tinha 9 anos. Ela ficou sabendo porque a filha escreveu uma carta contando sobre os abusos. A criança teria contado que o homem a fazia tocar nas partes íntimas dele. E que ele “abaixava as calças e se esfregava” nela. Segundo a mãe, "ele não chegou a ter relações sexuais", com a filha. A menina foi encaminhada para fazer exames no hospital Pérola Byington, na capital. A tia gravou uma conversa da sobrinha com o suspeito. No áudio, a menina diz que quer contar para a mãe, que não gosta do que ele faz. E pede para o homem parar. O suspeito fala para a menina que ela não pode contar, caso contrário, a mãe iria brigar e expulsar os dois. D. G. S. V. procurou o DP Capão Redondo e registrou a ocorrência. O caso foi registrado como estupro de vulnerável. Desde então o homem estava foragido, nesta sexta-feira, dia 24 de setembro, a polícia  conseguiu localizar e prender o suspeito em Taboão da Serra. Confira trechos do áudio: Vítima: Não. Eu queria falar para o senhor que eu queria contar pra minha mãe. Suspeito: O quê? Vítima: Isso! O senhor sabe o que é? Suspeito: O quê? Das “raladines”? Vítima: É! Suspeito: “Ixe”, se você falar das “raladines” vai dar briga pra mim e pra você. Vai dar um pau, ela expulsa nós dois. Vítima: Mas por quê? Suspeito: Porque sim, você sabe que não pode. Vítima: Tá bom, mas eu não gosto. Suspeito: Não? A gente para. Vítima: Mas quem tem que parar é o senhor! Suspeito: Sim, mas quando você quiser você me avisa. Vítima: Mas eu não quero. Suspeito: Então tá bom, então paramos. Dá um abraço. Vítima: Não!