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Alça de Retorno no Km 276 Jd. São Judas não será possível
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Na reunião promovida pelo Consórcio dos Municípios da Região Sudoeste de São Paulo (Conisud) na quarta-feira na Câmara Municipal de Embu das Artes, a Autopista Régis Bittencourt apresentou suas obras, investimentos realizados e futuros na região entre Taboão da Serra e Juquitiba. Neste trecho, a Rodovia receberá investimentos de cerca de R$ 170 milhões nos próximos cinco anos, em obras como a implantação de 20 quilômetros de vias marginais entre Taboão da Serra e Itapecerica da Serra, a implantação de trevos em desnível e a manutenção da via. Também informaram que implantação da alça de retorno no km 276 Jd. São Judas, não será possível.
Foto Thiago Neme
Obra do retorno no 277 começa em 2014
Sobre a alça de retorno no km 276 do São Judas, um dos temas da reunião, a ANTT informou que não há verba para viabilizar a construção. Os representantes da Autopista, disseram que nesse quilômetro (276) não será possível implantar o dispositivo, uma vez que o viaduto que estava previsto para ser construído ali foi transferido, a pedido da prefeitura de Embu das Artes, para o km 277. Também não há nada previsto no contrato de concessão.
“No contrato de concessão não tem previsão alguma de dispositivo de retorno para ser executado pela concessionária [em Taboão]”, disse o diretor-executivo da Autopista Régis Bittencourt, Nelson Segnini Bossolan.
Foto Adilson Oliveira
ANTT e Autopista dizem não ao retorno no km 276
Mas, de acordo com Bossolan, se a prefeitura de Taboão apresentar propostas técnicas, poderá ser possível um retorno, não no km 276, mas em outro local. “Se a prefeitura de Taboão da Serra apresentar um projeto apontando a necessidade do retorno e indicando outro local, haverá um estudo para verificar a viabilidade da implantação de uma alça de retorno”, informou.
A concessionária esperava que Taboão da Serra apresentasse propostas para a questão durante a reunião, como isso não aconteceu, espera-se que na próxima reunião, na sede do Conisud, dia 7 de novembro, isso ocorra.
O represente do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Paulo Félix, disse que “Taboão está rebelada e não abre mão do retorno”. “A BR é um ônus pra nós, vamos ter que conviver com ela, ela separa, divide, segrega, mata e retira a autonomia do município. Nós queremos os dois retornos. Queremos no km 276 – que é em Embu, como estava acertado. Taboão da Serra esta rebelada. Não se sintam surpreendidos se a BR parar”, disparou.
O prefeito de Embu e presidente do Conisud, Chico Brito, declarou que “tem a demanda” para Taboão da Serra. “Vamos fazer um levantamento para levar um pouco mais [pra frente] para contemplar Taboão”.
O obra para a construção da alça de retorno no km 277 está prevista para iniciar em março de 2015.
Estiveram presentes na reunião os prefeitos Amarildo Gonçalves (Itapecerica da Serra), Fernando Antônio Seme (São Lourenço da Serra) e Francisco Júnior (Juquitiba), vereadores da região, sociedade civil, entidades e população. Representando o legislativo de Taboão da Serra, apenas o vereador Luiz Lune.