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Grupo realiza ato em defesa da praça Luiz Gonzaga
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Na manhã deste sábado, dia 12, aconteceu o primeiro ato em defesa da praça Luiz Gonzaga em Taboão da Serra, lá a prefeitura está construindo um galpão multiuso, que abrigará uma unidade do Poupatempo, Bom Prato e Detran. O ato desta manhã foi contra a construção dos equipamentos na praça, os manifestantes querem que seja transferida pra outra área.
“Somos favoráveis ao Poupatempo e Bom Prato, mas não aqui. A praça é do povo, muitas festas vão deixar de acontecer aqui”, declarou a dr. Maria Amélia.
Fotos: Maick Reis

Grupo colhe assinaturas para transferir o Poupatempo para outra área
Fotos: Maick Reis

Grupo colhe assinaturas para transferir o Poupatempo para outra área
A ex-vice-prefeita Márcia Regina, questionou que a prefeitura diz que a obra é para um “galpão multiuso”, de acordo com ela, é porque “não há segurança da construção do Poupatempo” na praça. “Temos informações que se a população não quiser que o Poupatempo seja instalado aqui [na praça Luiz Gonzaga] pode ser construído em outro lugar. 59% da população quer a praça. Essa deve ser a única cidade do país onde se acaba com uma praça para construir outra coisa”, declarou Márcia. Os dados declarados pela por Márcia, foram publicados no Jornal Hoje.
Os manifestantes estão colhendo assinaturas para um abaixo assinado, para impedir que a construção siga adiante. Até o momento cerca de cinco mil pessoas já assinaram. “As pessoas vão perder o único espaço que tem de convívio social, de diversão. Se acabar com a praça, aonde as pessoas vão se confraternizar? Trazia minha filha aqui para andar de bicicleta, agora não posso mais. Eu estou indignado, e não sou político”, disse o morador do Jd. São Salvador, Marcelo Sampaio.
Quanto à declaração do prefeito Fernando Fernandes, que a manifestação seria “política”, o grupo declarou que não é político, é em defesa de um espaço publico que foi alterado sem consultar a população. “Esse primeiro ato é para mostrar para o governo que a população está acordada, estão tratando a cidade como a casa deles. Sempre que fizerem coisas sem ouvir a população, vamos questionar”, disparou o vereador Moreira.
Para Paulo Félix “esse é um ato em defesa de um espaço de lazer, aqui já tivemos milhares de pessoas reunidas”, disse. Wagner Eckstein declarou que os manifestantes esperam que o prefeito e o governo do Estado se sensibilizam com o apelo popular e transfira a construção para outra área.
“Queremos o Poupatempo, mas não podemos tirar o único espaço de festa da população”. Quanto às declarações do prefeito, Eckstein disse que “foi um mecanismo de defesa dizer que é um ato politico, eleitoral” e questionou “ele fez reunião no Pirajuçara para perguntar para a população se concordava [com a mudança]? Ele sim está politizando”, falou.
O deputado estadual Geraldo Cruz também declarou apoio à causa. “Esse é o único ponto de diversão, essa obra [do Poupatempo] é importante, mas não aqui. É inadmissível tirar a praça do povo. Se ele [prefeito] vir dialogar com o povo, vamos indicar outros locais, mas deixa a praça, que é um local de eventos, é da juventude”, disse o deputado.
Ao final todos os presentes deram as mãos e fizeram uma corrente ao longo da praça. “Essa barreira de proteção é contra o autoritarismo, a falta de democracia, em defesa da praça e do povo de Taboão”, esclareceu Márcia Regina.
Mais manifestação
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) de Taboão da Serra prepara um ato, para este domingo, dia 13, às 11h, eles vão fechar a rodovia Régis Bittencourt nos dois sentidos na altura do km 276 da BR 116.
Os manifestantes querem uma resposta da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do governo federal para um “diálogo real” sobre a construção do retorno no km 276, sentido Curitiba, que irá beneficiar moradores de Taboão da Serra e Embu das Artes.
De acordo com Paulo Félix, um dos organizadores da manifestação, o grupo se reunirá às 10h no Jd. Salete, na rua Bernardo Joaquim de Morais, e seguirá em caminhada até o km 276 da Régis Bittencourt, sentido Embu.