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Régis receberá R$ 1 bilhão em investimento nos próximos cinco anos

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Redação

10/10/2013 00:00
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A Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) que liga a Capital do Estado à cidade de Curitiba, no Paraná, deve receber nos próximos cinco anos, R$ 1 bilhão em investimento.  O valor foi anunciado na manhã de ontem durante coletiva de imprensa da Arteris, empresa que tem a concessão da rodovia. Entre as principais obras está a duplicação da Serra do Cafezal, trecho na região do Vale do Ribeira, que hoje é um dos maiores gargalos da rodovia que recebe mais de 20 mil veículos diariamente, a maioria caminhões em direção ao sul do País.

Foto: Divulgação Arteris  

Entre as principais obras está a duplicação da Serra do Cafezal que deve ser concluída em 2017
 

Dos 30 quilômetros do trecho da Serra, 11 já foram duplicados, mas os 19 restantes devem ficar prontos somente em 2017. Entre os motivos do atraso, o superintendente da Autopista Régis Bittencourt, Eneo Palazzi citou alterações no projeto inicial, demora nas licenças ambientais, aprovação de projeto e desapropriações. “A conclusão total está prevista para 2017, porque há trechos muito complexos com túneis e viadutos que serão construídos em grandes alturas e com técnicas de engenharia bastante específicas  para a geografia do local e com o mínimo impacto ambiental”, explica Palazzi.
 
Impacto ambiental
No trecho que ainda não está duplicado serão construídos quatro túneis com 1.800 metros de extensão. “Um só túnel poder causar um impacto ambiental muito importante, por isso é preciso fazer o projeto respeitando a topografia e as características do local”, ressalta Palazzi.  O trecho faz parte da Serra do Mar e sua vegetação é um dos poucos exemplares de Mata Atlântica do País, e para recompensar o impacto, a empresa deve plantar 400 mil árvores de espécies nativas.
 
A expectativa é que depois da duplicação, o tempo de viagem diminua e principalmente que a rodovia fique mais segura com menos acidentes. “Nesses 11 quilômetros já duplicados, conseguimos reduzir o tempo de viagem em pelo menos 10 minutos, além da redução dos acidentes, pela melhoria da sinalização do trecho”, enfatiza o superintendente.
 
Pedágio
Depois dos investimentos, a contrapartida para o usuário da rodovia será o aumento nos valores do pedágio, mas segundo o superintendente, não serão altos. “Para gerar uma receita de um milhão, por exemplo, é preciso aumentar no máximo em R$ 0,10 o pedágio, então os usuários e principalmente os caminhoneiros podem ficar tranquilos que não pesará no bolso”. O valor do pedágio nas seis praças da rodovia é de R$ 1,80 para veículos de passeio.  
 

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