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Greve de ônibus prejudica cerca de 50 mil passageiros na região

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Redação

08/10/2013 00:00
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Colaboração de Maick Reis

Os usuários do transporte coletivo da Viação Pirajussara foram pegos de surpresa na manhã desta terça-feira, dia 8, desde às 4h30, nenhum ônibus circulou.  A paralização é um protesto dos funcionários contra a empresa, os motoristas e cobradores alegam assédio moral. 
 

A paralisação atinge mais de 50 mil passageiros das cidades de Embu das Artes, Itapecerica e Taboão da Serra. A viação Pirajuçara opera 30 linhas. Algumas empresas se mobilizaram e contrataram ônibus fretado para os funcionários. Os transportes clandestinos também estão atuando em alguns pontos.

Foto: Rodrigo Martins

Manifestantes aguardam o dono da empresa para negociação
 

De acordo com os funcionários, a viação Pirajuçara, não respeita alguns direitos dos funcionários. A decisão de paralização foi após um funcionário ter apresentado um atestado médico que não foi aceito pela empresa. “Eles sempre descontam os dias atestados”, reclamam.
 
Eles também reivindicam o pagamento das horas extras trabalhadas e o fim de abuso de punições desnecessárias. “As horas extras eles pagam por fora, e a famosa ‘fominha’, queremos que seja incorporada ao salário”, disseram. Além da demissão imediata do gerente operacional. 
 
Aproximadamente 500 funcionários se encontram em frente à sede da empresa e nenhum ônibus sai da garagem. Por volta das 8h20 da manhã, um representante da empresa se reuniu com os manifestantes para ouvir as reivindicações da categoria. Um dos funcionários perguntou: “Por que a senhora acha que chegamos nesse ponto?” a resposta da gerente de Marinalva de Andrade, foi a seguinte; “Porque nós não ouvimos vocês”.
 
A direção da empresa propôs uma reunião com a comissão dos grevistas para amanhã, quarta-feira (9), às 9h. A categoria rejeitou. 
 
Mas uma das reivindicações já foi atendida, a empresa acaba de demitir o gerente operacional Rogério Dardengo. Agora os funcionários exigem a presença do dono da empresa para continuarem com as negociações. Não há previsão de volta ao trabalho. 
 
Funcionários também reclamam da dupla função motorista/cobrador exercida por funcionários dos ônibus Circulares. 
 

 

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