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Eduardo Nóbrega critica secretário e cria mal-estar político

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Redação

14/08/2013 00:00
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Apesar da calmaria, do debate de amenidades e do clima tranquilo, a sessão da Câmara Municipal foi marcada por um ataque inesperado do presidente da Casa de Leis, vereador Eduardo Nóbrega, contra o secretário de governo, Dr. Cândido. O parlamentar usou a tribuna e, de forma ríspida, cobrou “imparcialidade” do advogado.

Na primeira parte da sessão, Nóbrega disse que muitas vezes as pessoas invadem o espaço de outras. Sem citar nenhum caso ou exemplo específico, o vereador apontou sua artilharia contra o secretário de governo. “Muitas vezes as pessoas entram em um campo minado e podem acabar sem um braço, sem uma perna ou sem a cabeça”, disse.

Foto: Rose Santana

Eduardo Nóbrega, presidente da Câmara Municipal: rusgas com secretário

A alusão ao termo político “pedir a cabeça”, usado em casos de exonerações, não foi bem aceito por parte da Câmara Municipal. Nos bastidores, alguns vereadores acharam que Nóbrega expôs demasiadamente Dr. Cândido. Oficialmente ninguém se pronunciou contra as declarações do presidente.

O vereador Marco Porta, aliado político de Dr. Cândido, usou a tribuna para explicar que, apesar da proximidade com o “amigo e ex-chefe de gabinete”, o convite para assumir a secretaria partiu do prefeito Fernando Fernandes. “O Dr. Cândido nem é do PRB, não sei o que aconteceu, mas quero me informar sobre esse fato”, disse na tribuna.

De acordo com Porta, qualquer manobra para ganhar espaço político, quando realizada de forma “rasteira”, é passível de punição. “Se ele fez alguma coisa errada deixo claro que não quero mais vínculo nenhum com ele [Dr. Cândido]. Mas eu o apoio até o fim, até porque sei da sua índole e conheço o seu trabalho há anos”.

Após a sessão, Nóbrega falou com a imprensa. Segundo ele, um governo de coalizão é formado por diversas correntes e partidos políticos. “No decorrer do governo é natural que alguns interesses se colidam e aí há de se ter muita cautela do governo. E o secretário de governo tem que pacificar todos esses interesses”.

Mais ponderado, Nóbrega disse que o secretário de governo deve trabalhar “de forma mais cautelosa os pedidos dos partidos da base”.

A reportagem tentou contato com o secretário de governo, mas o celular do mesmo estava fora de área.


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