Aplicativo ajuda moradores a denunciarem problemas para a Prefeitura
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Não é difícil se deparar com problemas, como por exemplo, vias esburacadas, semáforos quebrados, postes de luz apagados ou então bueiros sem tampa. A dificuldade é em entrar em contato com a Prefeitura do município para fazer tais reclamações e cobrar seus direitos de morador.
Pensando nisso, um empresário resolveu unir a tecnologia dos smartphones com a necessidade da população. Há quatro meses, Wilson Baraban criou o Cidade Legal, um aplicativo que funciona tanto no sistema IOS (Apple) quanto no Android. Através deste programa para celulares de última geração, as pessoas poderão fazer reclamações referentes à infraestrutura da cidade apenas tirando uma foto do problema.
Foto: Thiago Neme | Gazeta SP
Aplicativo pode ser baixado de graça para celulares
Wilson explica como o aplicativo funciona: "Por trás do aplicativo há um sistema, onde as prefeituras podem acessar as queixas da população, que são feitas através do Cidade Legal. A pessoa que fez a reclamação recebe uma resposta da prefeitura em seu celular". O aplicativo tem uma lista com 44 problemas, onde a pessoa escolhe um deles, fotografa e registra sua queixa.
O simples aplicativo, que permite que uma reclamação seja feita apenas em três toques, faz com que os cidadãos passem a ser uma espécie de fiscais da prefeitura. "O objetivo do aplicativo foi de simplificar a comunicação entre população e prefeitura, além de fazer com que as pessoas mostrem os problemas reais do local".
Região
Na região, apenas os moradores de Taboão da Serra utilizam o aplicativo. Na cidade tem quatro pontos de reclamações. As cidades de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, São Lourenço, Juquitiba e Embu-Guaçu não possuem nenhum ponto registrado.
Ideia
A ideia de criar o Cidade Legal surgiu quando Wilson teve um problema na entrada de sua casa. Uma caçamba foi colocada em frente ao seu portão – do lado oposto da rua – o que dificultava colocar e tirar o carro de sua garagem. Após reclamar com a empresa responsável pela caçamba e até mesmo com a CET, Wilson foi informado que essa questão era de responsabilidade da prefeitura. Então, o empresário ligou para a ouvidoria da prefeitura e explicou a situação, porém foi informado que o caso seria repassado para a secretaria responsável. "A caçamba ficou em frente à minha casa por 15 dias. Só saiu de lá quando a empresa foi retirá-la, cheia de entulho".
A dificuldade de Wilson fez com que ele e outros companheiros de trabalho pensassem em ajudar outras pessoas que sofrem com problemas parecidos, e foi aí que surgiu o Cidade Legal, que acaba de completar quatro meses. Wilson já estuda a expansão da ideia em outros estados brasileiros.