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Embu e Cotia estão no Programa Crack, é possível vencer do governo federal

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Redação

24/07/2013 00:00
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As cidades de Embu das Artes e Cotia na Região Metropolitana estão entre os 12 novos municípios do estado de São Paulo que entraram para o Programa ‘Crack, é possível vencer’ do governo federal. Serão investidos cerca de R$ 133 milhões, os recursos são para fortalecer a segurança pública e o atendimento em saúde e assistência social voltados ao cuidado e tratamento de dependentes químicos.

O governo do estado assinou a adesão dos novos municípios ao programa na tarde desta terça-feira, dia 23. Em São Paulo, agora já são 28 municípios que participam da política nacional de enfrentamento ao crack e outras drogas. Em todo o Brasil, são 82 cidades.

O Ministério da Saúde irá investir até 2014, nas novas 12 cidades, Barueri, Bauru, Campinas, Cotia, Embu das Artes, Franca, Guarulhos, Praia Grande, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Vicente e Taubaté, R$ 96,8 milhões.

A verba do Ministério da Saúde, participante do programa, será aplicada na implantação e qualificação de 12 Consultórios na Rua; 13 Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD III); cinco CAPS II; dois CAPS AD; dois CAPS 24h e 17 Unidades de Acolhimento (UA), sendo 10 UAs adulto e sete UAs infanto-juvenil, além de 559 leitos. Dentre os leitos, 80 são em enfermarias especializadas em saúde mental, 255 são de Unidades de Acolhimento, 130 em CAPS e 94 em comunidades terapêuticas.

Já o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), disponibilizará aos 12 municípios paulistas, R$ 2,67 milhões para apoiar a implantação de 29 equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social, para atuação integrada com as equipes de saúde dos Consultórios na Rua. Desse total investido, R$ 930 mil serão repassados ainda este ano e R$ 1,74 milhão em 2014.

Na área de segurança pública, os investimentos do governo federal nesses 12 municípios de São Paulo ultrapassam R$ 33,4 milhões. Para apoiar o policiamento ostensivo e de proximidade nas áreas de concentração de uso de drogas, ajudando a quebrar o vinculo entre o traficante e o usuário, o Ministério da Justiça (MJ), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), irá entregar 17 bases móveis de videomonitoramento.

Cada base móvel será entregue com um kit de 20 câmeras de videomonitoramento, duas viaturas, duas motocicletas, 50 pistolas de condutividade elétrica e 150 espargidores de pimenta.
Além dos equipamentos, está prevista a capacitação de 680 profissionais de segurança pública que atuarão nas bases móveis e de 207 policiais militares do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), que atuam com atividades de prevenção primária nas escolas.

Ações preventivas

Junto às ações preventivas nas escolas, o MJ promove, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), campanhas educativas e ações voltadas tanto para a comunidade quanto para o fortalecimento das redes de atenção ao usuário e dependente de drogas.

A meta é capacitar, até 2014, cerca de 115 mil pessoas no estado de São Paulo, com a formação de oito mil lideranças religiosas, 31 mil conselheiros municipais, oito mil profissionais de saúde e assistência social, 53 mil educadores da rede pública e 11 mil operadores do Direito, além de quatro mil gestores, profissionais e voluntários de comunidades terapêuticas. É importante destacar que o estado de São Paulo tem quatro comunidades terapêuticas contratadas pela Senad, por meio de edital de chamamento público, disponibilizando 93 vagas para acolhimento de pessoas com transtornos decorrentes do uso e abuso de drogas.

A Senad está investindo também na capacitação permanente dos profissionais das redes públicas de saúde e assistência social, da segurança pública, do Poder Judiciário e do Ministério Público, com a implantação de Centros Regionais de Referência (CRR) em instituições públicas de ensino superior. Em São Paulo, quatro CRRs foram implantados, sendo dois na Universidade Federal de São Paulo, um na Universidade Federal de São Carlos e um na Universidade Estadual Paulista.

Com Informações do Portal do Ministério da Justiça

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