Cidades da Grande SP avançam para fase amarela e poderão abrir bares e salões

Matheus Herbert, da Gazeta de S. Paulo
Quinze municípios da região metropolitana de São Paulo passaram para a fase amarela do Plano SP do governo estadual, e agora poderão abrir restaurantes, bares e salões de beleza. O anuncio foi feito pelo governador do estado de São Paulo, João Doria, no início da tarde de sexta-feira (26), em coletiva de imprensa. Entre as cidades estão Taboão, Embu e municípios do ABC Paulista.
No ABC Paulista todas as cidades avançaram na flexibilização. A região é formada por Diadema, São Caetano, São Bernardo, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Santo André.
Assim como na região sudeste da Grande SP, todos os municípios que formam a região sudoeste (Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista), também mudaram para a fase amarela.
A orientação do Comitê de Saúde, entretanto, é para que a reabertura dos estabelecimentos só ocorra a partir do dia 6 de julho, mas cada prefeitura ficará livre para agir de forma independente e criar os seus protocolos sanitários.
Protocolos.
A maioria das administrações da região metropolitana de São Paulo vai adotar medidas parecidas com a da Prefeitura de São Paulo, que determina que os bares, restaurantes e salões de beleza atuem com até 40% da capacidade e que o funcionamento não ultrapasse seis horas por dia.
Além disso, os estabelecimentos terão que disponibilizar álcool em gel e os clientes terão que usar máscaras.
Expectativa.
Na quinta-feira, 25, a Gazeta publicou que os empresários do ramo de salões de beleza já estavam se preparando para uma possível retomada.
Em Taboão da Serra, a Administração se reuniu nas últimas semanas com os proprietários e estabeleceu regras como horário reduzido de atendimento e disponibilização de álcool em gel. “Liberação deve começar mesmo no sábado. Mas, a prefeitura já nos passou uma série de recomendações de segurança e vamos seguir”, diz Odair Pereira, proprietário de um salão na região central da cidade.
“Foi um choque precisar fechar o salão por causa da pandemia, por mais que entendemos a situação e a gravidade, as contas não deixam de chegar. O nosso prejuízo é muito grandes, e por isso estamos preparados para retomar”, diz Edna Patrocínio, proprietária de um salão instalado no centro de Diadema, no ABC Paulista.
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